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sábado, 25 de dezembro de 2010

Extintores:

Quando Extintores de incêndio são utilizados no local de trabalho para controlar pequenos incêndios ou facilitar a fuga quando um incêndio está a bloquear uma via de escape. A não ser que o empregador tem estabelecido e implementado uma política de segurança de incêndio por escrito, que exige a evacuação total e imediata dos trabalhadores no local de trabalho, no caso de um incêndio, e inclui um plano de ação emergencial que atenda as exigências do 29 CFR 1.910,38 e um plano de prevenção de incêndios que satisfaz as exigências do 29 CFR 1.910,39, extintores devem ser fornecidas no local de trabalho.
Quando:

Extintores de incêndio são utilizados no local de trabalho para controlar pequenos incêndios ou facilitar a fuga quando um incêndio está a bloquear uma via de escape. A não ser que o empregador tem estabelecido e implementado uma política de segurança de incêndio por escrito, que exige a evacuação total e imediata dos trabalhadores no local de trabalho, no caso de um incêndio, e inclui um plano de ação emergencial que atenda as exigências do 29 CFR 1.910,38 e um plano de prevenção de incêndios que satisfaz as exigências do 29 CFR 1.910,39, extintores devem ser fornecidas no local de trabalho. Além disso, independentemente de o empregador tem a ação de emergência necessários e planos de prevenção de incêndios, extintores de incêndio devem ser fornecidos se uma regulamentação específica OSHA requer que sejam fornecidos (como é o caso em certas circunstâncias, quando a soldagem está sendo executada).

Onde

Ao determinar onde colocar extintores de incêndio, é preciso determinar que tipo de fogo podem ocorrer em uma área específica e do grau de perigo. Os requisitos OSHA para a distribuição de extintores de incêndio são as seguintes:

Extintores de incêndios de classe A devem ser colocados de tal forma que os funcionários precisam viajar mais de 75 pés para alcançar o extintor de incêndio.

Extintores para fogos da classe B devem ser colocados de tal forma que os funcionários precisam viajar mais de 50 pés para alcançar o extintor de incêndio.

extintores de incêndio da classe C devem ser distribuídos com base no adequado classe A ou classe B perigos. fogos da classe C são realmente uma classe A ou classe B incêndio envolvendo equipamentos elétricos energizados, onde o incêndio mídia precisa ser não condutora. Portanto, se o risco de incêndio é mais estreitamente associado com um tipo Classe A de fogo, o padrão de distribuição para a classe A extintores devem ser usados, e se o risco de incêndio é mais estreitamente associado com um tipo de fogo de classe B, o padrão de distribuição de Extintores B deve ser usado.

extintores de incêndio Classe D deverão ser distribuídos de tal forma que a distância do curso funcionário do metal combustível área de trabalho para qualquer extintor é de 75 metros ou menos. (Regulamento OSHA Per, extintores de incêndio Classe D são necessários em áreas onde limalhas combustíveis, flocos, lascas, ou materiais de tamanho similar são gerados pelo menos uma vez a cada duas semanas).

Ao determinar o espaçamento de extintores de incêndio no seu local de trabalho, lembre-se que estas são apenas diretrizes. Depois de analisar os riscos em seu local de trabalho, você pode decidir que o espaçamento entre os extintores mais perto do que os requisitos OSHA está garantido. Além disso, quando usando extintores de várias classes (extintores ABC, por exemplo), vai distribuir extintores em função do perigo de tipo assim, se um extintor ABC é para uso com os riscos de incêndio de classes B, você iria distribuí-las de tal forma que a viagem distância não inferior a 50 pés, em vez de usar a orientação de 75 pés para a classe A.

Inspeção, manutenção e testes

Se você optar por fornecimento de extintores no local de trabalho, você é obrigado a instituir um programa para inspecionar, manter e testá-los. Os requisitos OSHA para inspeção, manutenção e teste de extintores de incêndio incluem:

Todos os extintores portáteis nos locais de trabalho devem ser inspecionados, mantidos e testados.
Os extintores devem ser inspeccionados visualmente pelo menos uma vez por mês. Essa inspeção deve incluir a garantia de que não há acesso claro do extintor de modo que um funcionário pode chegar facilmente, em caso de incêndio e que o extintor está ainda em vigor, não foi danificada, e parece estar em ordem (se o extintor é um indicador, que mostra como completa e que o pino de segurança ainda está no local, indicando que o extintor não tenha sido utilizado). Extintores de incêndio que estão danificados ou ausentes devem ser substituídas imediatamente.
Execute uma verificação de manutenção anual de extintores portáteis. O exame interno de extintores de pressão armazenada não é necessária. A data da verificação da manutenção devem ser registradas eo registro do cheque deverão ser mantidos por um ano após a última entrada, ou a vida da casca, o que for menor. Além disso, você é obrigado a esvaziar e manter extintores de pó químico seco (que exigem um teste hidrostático de 12 anos) a cada seis anos. (Extintores químicos a seco que nonrefillable, recipientes descartáveis estão isentos deste requisito.) Note que, quando a recarga ou teste hidrostático é realizado, a exigência de seis anos começa a partir dessa data.
Fornecer um extintor de substituição quando extintores portáteis são retirados de serviço de manutenção e recarga. A substituição deve ser o mesmo (ou equivalente) tipo (por exemplo, o ABCextintor pode ser usado como um substituto para um extintor de incêndio Classe C, mas um que está classificado para incêndios classe A
O extintor é o meio mais adequado para combater um incêndio na sua fase inicial. Usado de forma adequada pode salvar vidas, extinguir um fogo ou controlá-lo até a chegada dos bombeiros. Ele pode, no entanto, ser um equipamento de baixa eficácia se seu operador não for treinado para utilizá-lo.

A eficácia que se pode obter no combate ao fogo, está diretamente ligada ao procedimento adotado no manuseio do extintor. Siga a seqüência numérica e aprenda, passo a passo, uma maneira fácil e eficiente de combater o fogo:



Puxe a trava de segurança
Aponte o bocal da mangueira do extintor para a base das chamas
Mantenha o extintor na posição vertical e aperte o gatilho.
Movimente a mangueira de um lado para o outro e aplique o agente extintor sobre a área do fogo.
Se você não estiver apto a fazer uso de um extintor no combate a um incêndio, é melhor não tentar. No entanto se você estiver resolvido a fazê-lo, e notar, no decorrer de sua tentativa, que o fogo está espalhando ou ameaçando bloquear a sua alternativa de fuga, DEIXE A ÁREA IMEDIATAMENTE. Caso haja fogo no seu percurso, use o extintor para combatê-lo.

Diariamente milhões de pessoas têm suas vidas ceifadas por conta do fogo. Para que você não se torne mais uma vitima, procure conhecer os meios mais eficazes de como combatê-lo. Aprenda sobre quais as classes de fogo e procure se certificar dos pormenores do plano de Ação de Emergência de sua empresa. Informe-se a respeito da localização dos Extintores de incêndio e aprenda a utilizar o extintor adequado no combate a cada tipo de fogo. Devemos estar conscientes de que, com relação ao fogo, nem sempre temos uma segunda chance.

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Noticia 2 :

No dia 15 de dezembro o SESI realiza, na sala de teatro da instituição, às 17h, a cerimônia de premiação dos vencedores da etapa Estadual do Concurso Nacional de Segurança e Saúde no Trabalho, voltado para as escolas do SESI e do SENAI.

Foram sete trabalhos do SESI inscritos, na categoria “Desenho” sobre o tema “Como eu vejo a segurança e a saúde no Trabalho no Brasil” e um do SENAI, na categoria “Contribuição Técnica voltada ao ensino profissionalizante” sobre o tema “Inovação Tecnológica que pode ajudar a Segurança e Saúde no Trabalho”.

A aluna, da 7ª série do Centro de Educação do Trabalhador João de Mendonça Furtado, Bruna Souza Cerquinho, de 13 anos, foi a vencedora na categoria “Desenho”. Na categoria “Contribuição Técnica voltada ao ensino profissionalizante”, o vencedor foi o aluno do SENAI, Francisco de Jesus Matos Aquimo.

Os premiados de cada casa participarão da etapa nacional do concurso, que acontece em abril de 2011, em Brasília-DF. Para a coordenadora da ação em Roraima, Eline Costa Portillo, a abordagem e os trabalhos foram muito criativos. “Os alunos saem deste concurso com mais consciência e conhecimento e sobre prevenção a acidentes no ambiente laboral”, comentou.

Trabalhador,Empresas

As inúmeras atividades humanas produzem bens, serviços e conhecimentos. No entanto, muitas dessas atividades oferecem riscos à saúde ou a vida do trabalhador. A segurança do trabalho visa o estudo e a implantação de medidas para proteger o trabalhador dos riscos inerentes a sua atividade ocupacional. Vários profissionais contribuem para assegurar a segurança do trabalho e a saúde e integridade do trabalhador. A medicina do trabalho, a engenharia de segurança do trabalho, o técnico de segurança do trabalho e outros profissionais trabalham em conjunto visando tornar os processos mais seguros e a vida do trabalhador mais saudável.
As empresas devem obedecer à extensa legislação brasileira de segurança do trabalho e manter em seus quadros uma equipe encarregada do setor. Dessa equipe fazem parte o médico e o enfermeiro do trabalho, o engenheiro de segurança do trabalho e o técnico de segurança do trabalho. Também é necessária a formação de uma CIPA, a Comissão Interna de Prevenção a Acidentes. O Brasil possui uma extensa legislação sobre o setor, além de participar como signatário em diversas convenções internacionais da OIT (Organização Internacional do Trabalho), devendo portanto seguir e implantar também as normas internacionais assinadas.
Tanta preocupação se justifica, pois danos à saúde e acidentes de trabalho podem ser devastadores e incapacitantes para o trabalhador, causando sofrimento pessoal, problemas sociais e perdas econômicas para o país. É considerado acidente de trabalho todo acidente que ocorre na execução do trabalho, a serviço da empresa, por ordem da empresa, em viagem a serviço da empresa, no trajeto de e para a empresa. O acidente de trabalho pode causar morte, ou lesão incapacitante para o trabalho. A lesão pode ser parcial ou total, permanente ou temporária. As doenças ocupacionais também devem ser parte de um programa de prevenção, proteção e tratamento por parte das empresas. Doenças ocupacionais diferem-se em doenças profissionais (causadas pelo tipo de trabalho) e as doenças do trabalho (causadas pelas condições de trabalho)
Portanto, os profissionais envolvidos na segurança de trabalho atuam de modo multidisciplinar para prevenir, evitar e corrigir os problemas surgidos. O engenheiro e o técnico de segurança do trabalho planejam, coordenam e implantam programas de prevenção de acidentes, levando em conta riscos ambientais, equipamentos de uso individual necessários, inspecionando e fazendo laudos técnicos, entre outras atividades. Já a medicina do trabalho irá se concentrar em prevenir e tratar doenças ocupacionais, além de fazerem exames de admissão e de controle periódico dos funcionários.
O portal do ministério do trabalho e emprego tem a disposição todas as normas de segurança de trabalho. Os arquivos podem visualizados ou baixados em pdf diretamente do site do ministério. Os documentos especificam as normas de segurança do trabalho em seus diversos níveis. Existem normas para inspeção, embargo e interdição, formação da CIPA, equipamentos de proteção individual, saúde ocupacional, riscos ambientais e eletricidade. Também existem normas para transporte, armazenagem e manuseio de materiais, maquinas, equipamentos, ergonomia, produtos químicos e várias outras condições e categorias de trabalho.

. Normas Regulamentadoras:

NR1 - Disposições Gerais
Determina que as normas regulamentadoras, relativas à segurança e medicina do trabalho,
obrigatoriamente, deverão ser cumpridas por todas as empresas privadas e públicas, desde que possuam
empregados celetistas.
Determina, também, que o Departamento de Segurança e Saúde no Trabalho é o órgão competente para
coordenar, orientar, controlar e supervisionar todas as atividades inerentes.
Dá competência às DRTs regionais, determina as responsabilidades do empregador e a responsabilidade
dos empregados.
NR2 - Inspeção Prévia
Determina que todo estabelecimento novo deverá solicitar aprovação de suas instalações ao órgão regional do Ministério do Trabalho e Emprego, que emitirá o CAI - Certificado de Aprovação de Instalações,
por meio de modelo pré-estabelecido.
NR3 - Embargo ou Interdição
A DRT poderá interditar/embargar o estabelecimento, as máquinas, setor de serviços se os mesmos
demonstrarem grave e iminente risco para o trabalhador, mediante laudo técnico, e/ou exigir providências
a serem adotadas para prevenção de acidentes do trabalho e doenças profissionais.
Caso haja interdição ou embargo em um determinado setor, os empregados receberão os salários como
se estivessem trabalhando.
NR4 - Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho - SESMT
A implantação do SESMT depende da gradação do risco da atividade principal da empresa (Classificação
Nacional de Atividades Econômicas - CNAE) e do número total de empregados do estabelecimento (Quadro
2).Dependendo desses elementos o SESMT deverá ser composto por um Engenheiro de Segurança do
Trabalho, um Médico do Trabalho, Enfermeiro do Trabalho, Auxiliar de Enfermagem do Trabalho, Técnico
de Segurança do Trabalho, todos empregados da empresa.
Atualmente, esta Norma está sendo revista pela Comissão Tripartite Paritária Permanente. A nova NR4 -
Sistema Integrado de Prevenção de Riscos do Trabalho, pela Portaria nº 10, de 6 de abril de 2000. As
novidades são os serviços terceirizados, o SEST próprio, o SEST coletivo e a obrigatoriedade de todo
estabelecimento, mesmo com um empregado, ser obrigado a participar do programa.
NR5 - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA
Todas empresas privadas, públicas, sociedades de economia mista, instituições beneficentes, cooperativas,44
clubes, desde que possuam empregados celetistas, dependendo do grau de risco da empresa e do número
mínimo de 20 empregados são obrigadas a manter a CIPA. Este dimensionamento depende da Classificação
Nacional de Atividades Econômicas - CNAE, que remete a outra listagem de número de empregados.
Seu objetivo é a prevenção de acidentes e doenças decorrentes do trabalho, tornando compatível o
trabalho com a preservação da saúde do trabalhador.
A CIPA é composta de um representante da empresa - Presidente (designado) e representantes dos
empregados, eleitos em escrutínio secreto, com mandato de um ano e direito a uma reeleição e mais um
ano de estabilidade.
NR6 - Equipamentos de Proteção Individual - EPIs
As empresas são obrigadas a fornecer aos seus empregados equipamentos de proteção individual,
destinados a proteger a saúde e a integridade física do trabalhador.
Todo equipamento deve ter o CA - Certificado de Aprovação do Ministério do Trabalho e Emprego e a
empresa que importa EPIs também deverá ser registrada junto ao Departamento de Segurança e Saúde
do Trabalho, existindo para esse fim todo um processo administrativo.
NR7 - Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO
Trata dos exames médicos obrigatórios para as empresas.
São eles exame admisisional, exame periódico, de retorno ao trabalho, de mudança de função, demissional
e exames complementares, dependendo do grau de risco da empresa, ou empresas que trabalhem com
agentes químicos, ruídos, radiações ionizantes, benzeno, etc., à critério do médico do trabalho e
dependendo dos quadros na própria NR7 , bem como, na NR15, existirão exames específicos para cada
risco que o trabalho possa gerar.
NR8 - Edificações
Esta norma define os parâmetros para as edificações, observando-se a proteção contra a chuva, insolação
excessiva ou falta de insolação. Deve-se observar as legislações pertinentes nos níveis federal, estadual e
municipal.
NR9 - Programa de Prevenção de Riscos Ambientais - PPRA
Esta norma objetiva a preservação da saúde e integridade do trabalhador, através da antecipação, avaliação
e controle dos riscos ambientais existentes, ou que venham a existir no ambiente de trabalho, tendo em
vista a proteção ao MEIO AMBIENTE e RECURSOS NATURAIS.
Leva-se em conta os Agentes FÍSICOS, QUÍMICOS e BIOLÓGICOS. Além desses agentes, destacamos também,
os Riscos Ergonômicos e os Riscos Mecânicos.
É importante manter esses dados no PPRA, a fim de as empresas não sofrerem ações de natureza civil por
danos causados ao trabalhador, mantendo-se atualizados os Laudos Técnicos e o Perfil Profissiográfico
Previdenciário.
NR10 - Instalações e Serviços de Eletricidade
Trata das condições mínimas para garantir a segurança daqueles que trabalham em instalações elétricas,
em suas diversas etapas, incluindo projeto, execução, operação, manutenção, reforma e ampliação,
incluindo terceiros e usuários.
Esta Norma encontra-se sob consulta pública para a sua revisão.
NR11 - Transporte, Movimentação,Armazenagem e Manuseio de Materiais
Destina-se a Operação de Elevadores, Guindastes, Transportadores Industriais e Máquinas Transportadoras.
NR12 - Máquinas e Equipamentos
Determina as instalações e áreas de trabalho; distâncias mínimas entre as máquinas e os equipamentos;
dispositivos de acionamento, partida e parada das máquinas e equipamentos.
Contém Anexos para o uso de Motoserras, Cilindros de Massa, etc.
No Estado de São Paulo, as empresas devem observar a Convenção Coletiva para Melhoria das Condições
de Trabalho em Prensas e Equipamentos Similares, Injetoras de Plásticos e Tratamento Galvânico de
Superfícies nas Indústrias Metalúrgicas no Estado de São Paulo, assinada em 29.11.02, em vigência a
partir de 28.01.03.
NR13 - Caldeiras e Vasos de Pressão
É de competência do engenheiro especializado nas atividades referentes a projeto de construção,
acompanhamento de operação e manutenção, inspeção e supervisão de inspeção de caldeiras e vasos de
pressão.
Norma que exige treinamento específico para os seus operadores, contendo várias classificações e
categorias, nas especialidades, devido, principalmente, ao seu elevado grau de risco.
NR14 - Fornos
Define os parâmetros para a instalação de fornos; cuidados com gases, chamas, líquidos. Deve-se observar
as legislações pertinentes nos níveis federal, estadual e municipal.
NR15 - Atividades e Operações Insalubres
Considerada atividade insalubre, a exemplo da NR16-Atividades Perigosas, quando ocorre além dos limites
de tolerância, isto é intensidade, natureza e tempo de exposição ao agente, que não causará dano a
saúde do trabalhador, durante a sua vida laboral.
As atividades insalubres estão contidas nos anexos da Norma e são considerados os agentes: Ruído contínuo
ou permanente; Ruído de Impacto; Tolerância para Exposição ao Calor; Radiações Ionizantes; Agentes
Químicos e Poeiras Minerais.
Tanto a NR15 quanto a NR16 dependem de perícia, a cargo do médico ou do engenheiro do trabalho,
devidamente credenciado junto ao Ministério do Trabalho e Emprego.
NR16 - Atividades e Operações Perigosas
Também considerada quando ocorre além dos limites de tolerância.
São as atividades perigosas aquelas ligadas a Explosivos, Inflamáveis e Energia Elétrica.
NR17 - Ergonomia
Esta norma estabelece os parâmetros que permitam a adaptação das condições de trabalho às características
psicofisiológicas, máquinas, ambiente, comunicações dos elementos do sistema, informações,
processamento, tomada de decisões, organização e conseqüências do trabalho.
Observe-se que as LER - Lesões por Esforços Repetitivos, hoje denominada DORT - Doença Osteomuscular
Relacionada ao Trabalho constituem o principal grupo de problemas à saúde, reconhecidos pela sua
relação laboral. O termo DORT é muito mais abrangente que o termo LER, constante hoje das relações de
doenças profissionais da Previdência.
NR18 - Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção - PCMAT
O PCMAT é o PPRA da Construção civil.
Resume-se no elenco de providências a serem executadas, em função do cronograma de uma obra, levandose em conta os riscos de acidentes e doenças do trabalho e as suas respectivas medidas de segurança.
NR19 - Explosivos
Determina parâmetros para o depósito, manuseio e armazenagem de explosivos.
NR20 - Líquidos Combustíveis e Inflamáveis
Define os parâmetros para o armazenamento de combustíveis e inflamáveis.
NR21 - Trabalho a céu aberto
Define o tipo de proteção aos trabalhadores que trabalham sem abrigo, contra intempéries (insolação,
condições sanitárias, água, etc.).
NR22 - Trabalhos subterrâneos
Destina-se aos trabalhos em minerações subterrâneas ou a céu aberto, garimpos, beneficiamento de
minerais e pesquisa mineral.
Nesses trabalhos é necessário ter um médico especialista em condições hiperbáricas. Esta atividade possui
várias outras legislações complementares.
NR23 - Proteção contra Incêndios
Todas as empresas devem possuir proteção contra incêndio; saídas para retirada de pessoal em serviço e/
ou público; pessoal treinado e equipamentos. As empresas devem observar as normas do Corpo de
Bombeiros sobre o assunto.
NR24 - Condições Sanitárias e de Conforto nos Locais do Trabalho
Todo estabelecimento deve atender as denominações desta norma, que o próprio nome contempla. E,
cabe a CIPA e/ou ao SESMT, se houver, a observância desta norma. Deve-se observar, também, nas
Convenções Coletivas de Trabalho de sua categoria se existe algum item sobre o assunto.
NR25 - Resíduos Industriais
Trata da eliminação dos resíduos gasosos, sólidos, líquidos de alta toxidade, periculosidade, risco biológico,
radioativo, a exemplo do césio em Goiás. Remete às disposições contidas na NR15 e legislações pertinentes
nos níveis federal, estadual e municipal.
NR26 - Sinalização de Segurança
Determina as cores na segurança do trabalho como forma de prevenção evitando a distração, confusão e
fadiga do trabalhador, bem como cuidados especiais quanto a produtos e locais perigosos.
NR27 - Registro Profissional do Técnico de Segurança no Ministério do Trabalho e Emprego
Todo técnico de segurança deve ser portador de certificado de conclusão do 2º grau de Técnico de Segurança
e Saúde no Trabalho, com currículo do Ministério do Trabalho e Emprego, devidamente registrado através
das DRTs regionais.
NR28 - Fiscalização e Penalidades
Toda norma regulamentadora possui uma gradação de multas, para cada item das normas. Estas gradações
são divididas por número de empregados, risco na segurança e risco em medicina do trabalho.
O agente da fiscalização, baseado em critérios técnicos, autua o estabelecimento, faz a notificação, concede prazo para a regularização e/ou defesa.
Quando constatar situações graves e/ou iminentes ao risco à saúde e à integridade física do trabalhador
propõe à autoridade regional a imediata interdição do estabelecimento.

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Noticia: 1

O Plenário da Assembleia Legislativa acaba de aprovar projeto de lei, de autoria de Wagner Ramos (PR), que autoriza a inclusão no currículo da rede de ensino do estado, noções de segurança do trabalho. A matéria foi aprovada no mérito, em primeira votação, e segue agora para análise de constitucionalidade e juridicidade, na Comissão de Constituição, Justiça e Redação, presidida pelo deputado Sebastião Rezende (PR). Depois de tramitar na CCJR retornará ao Plenário para segunda votação.

O tema é de competência dos Executivos federal e estadual, por isso, o autor, deputado Wagner Ramos, optou por fazer o projeto autorizativo. A ideia, segundo ele, é corrigir erros que infelizmente resultam nas mortes de milhares de pessoas no país, inclusive em no estado, numa estatística que cresce a cada dia.

O projeto prevê que deverão ser abordados temas afins, como Equipamentos de Proteção Individuais e Coletivos; Agentes nocivos e Condutas de Risco; Lesões por Esforços Repetitivos e Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho; Ergonomia; Comissão Interna de Prevenção de Acidentes e Comunicação de Acidente de Trabalho.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

A Segurança do Trabalho estuda diversas disciplinas como Introdução à Segurança, Higiene e Medicina do Trabalho, Prevenção e Controle de Riscos em Máquinas, Equipamentos e Instalações, Psicologia na Engenharia de Segurança, Comunicação e Treinamento, Administração aplicada à Engenharia de Segurança, O Ambiente e as Doenças do Trabalho, Higiene do Trabalho, Metodologia de Pesquisa, Legislação, Normas Técnicas, Responsabilidade Civil e Criminal, Perícias, Proteção do Meio Ambiente, Ergonomia e Iluminação, Proteção contra Incêndios e Explosões e Gerência de Riscos.
O quadro de Segurança do Trabalho de uma empresa compõe-se de uma equipe multidisciplinar composta por Técnico de Segurança do Trabalho, Engenheiro de Segurança do Trabalho, Médico do Trabalho e Enfermeiro do Trabalho. Estes profissionais formam o que chamamos de SESMT - Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho. Também os empregados da empresa constituem a CIPA - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes, que tem como objetivo a prevenção de acidentes e doenças decorrentes do trabalho, de modo a tornar compatível permanentemente o trabalho com a preservação da vida e a promoção da saúde do trabalhador.

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Prevenção: L.E.R

As lesões por esforços repetitivos (LER) ou as lesões por traumas cumulativos (LTC) são um grupo de doenças causadas pelo uso excessivo de determinada articulação, principalmente envolvendo as mãos, os punhos, cotovelos, ombros e joelhos. Essas doenças tem merecido destaque ultimamente devido ao aumento de casos que estão aparecendo, principalmente nas pessoas que trabalham com computadores e vem apresentando sintomas de dor e inflamação nas mãos. Até uma dona-de-casa que passa muito tempo cuidando de tarefas domésticas está sujeita às dores musculares que podem ser sintomas do problema. Os primeiros sinais são sensação de peso no músculo, desconforto e pontadas ocasionais. Em estágio mais avançado, a dor causa sensação de formigamento. Nessa etapa o alívio só vem com algumas horas de repouso. Na fase mais aguda a dor é acompanhada de perda da força muscular.

Por serem doenças que envolvem certas profissões, elas são consideradas doença do trabalho e muitas vezes levam o paciente à perda de dias de serviço, bem como afetam o andamento das empresas. Por essa razão, as empresas estão cada vez mais se preocupando em orientar os funcionários, para que esses possam se prevenir das lesões.

Segundo o ortopedista Cantídio Filardi, o tratamento inclui antibióticos, analgésicos e sessões de fisioterapia. Casos extremos exigem até cirurgia. Antes que isso aconteça, o melhor a fazer é adotar cuidados preventivos. Os especialistas recomendam pausas no trabalho e alongamento. O ideal é parar cinco minutos a cada hora trabalhada. Há também acessórios ergonômicos e bolinhas de material flexível especiais para exercícios com os dedos.

CAUSAS

A causa direta parece ser o uso excessivo de determinadas articulações do corpo, em geral relacionado a certas profissões. Como exemplo, poderemos citar os datilógrafos, os operadores de caixas registradoras, os profissionais da área de computação, os trabalhadores de linhas de montagem, costureiras e outros. Essas pessoas passam horas fazendo o mesmo movimento com as mãos ou braços, provocando uma inflamação das estruturas ósseas, ou nos músculos, nos tendões ou mesmo comprimindo nervos e a circulação. Existem várias doenças que podem ser enquadradas nesse grupo LER, cada uma delas com uma característica diferente, mas que irão levar no final aos sintomas de dor, fraqueza e fadiga das articulações, impedindo a pessoa de trabalhar normalmente.

Alguns dos principais tipos de lesões por esforços repetitivos são:
Síndrome do Túnel do Carpo
Tendinites dos Extensores dos Dedos
Tenossinovite dos Flexores dos Dedos
Tenossinovite Estenosante (Dedo em Gatilho)
Epicondilite Lateral
Doença de Quervain

Confira alguns exercícios que auxiliam na prevenção:

Estique o braço para a frente com a palma da mão para cima. Com a outra mão, puxe os dedos para baixo.

Abra e feche a palma da mão várias vezes, para fortalecer os dedos.

Faça movimentos giratórios com a cabeça para os dois lados e depois para a frente e para trás.

Sentado, eleve a perna, segure o assento da cadeira e gire o pé para os dois lados.

Levante os braços, junte as mãos acima da cabeça e alongue o corpo.
Postura principal de trabalho sentada: espaço suficiente para permitir a mobilidade postural e
respeito aos ângulos de conforto do corpo do trabalhador, previsão de apoio para os pés (AET)
Postura principal de trabalho em pé: previsão de assentos para descanso
17.6. Organização do trabalho.
Organização do trabalho que favoreça: respeito às pausas, à
jornada de trabalho da categoria, adequação de metas, etc.
Organizar o trabalho de maneira a propiciar estímulo e
oportunidades para os trabalhadores desenvolverem suas
habilidades e potencialidades
Evitar situações de sobrecarga ou subcarga de trabalho
Promoção de gestão integrada de SST na cadeia produtiva.
Formação e informação dos trabalhadores em todos os níveis de
hierarquia.
Propiciar aos trabalhadores oportunidades de participar nas
decisões das ações que afetam suas tarefas.

LER/DORT

Dá-se o nome de LER ao conjunto de doencas causadas por esforço repetitivo. A LER envolve tenossinovite, tendenite, bursite e outras doenças. Embora conhecida há mais de 100 anos as LER tornaram-se, a partir da década de 1990, muito freqüentes devido ao advento da informática e dos computadores.
A LER também é conhecida como lesão por trauma cumulativo.
Muitos estudiosos e instituições já preferem chamar as LER de DORT-doenças osteomusculares relacionadas ao trabalho. AS LER/DORT podem ser causadas por eforço repetitivo devido a má postura, stress ou trabalho excessivo. Também certos espotes se praticados intensivamente podem causar LER.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010


Segurança e Cipa:

Desde tempos imemoriais defronta-se o homem com situações penosas, perigosas e insalubres no seu trabalho. Seja nos rudes artefatos encontrados em expedições arqueológicas que representaram as primitivas ferramentas seja nas modernas tecnologias que utilizam campos eletromagnéticos, a exposição humana aos riscos do processo de trabalho sempre esteve presente.

A noção de risco e as tentativas de proteção remontam a antiguidade. Foram escravos do Império Romano que trabalhavam em minas subterrâneas que a partir de bexigas de ovelhas criaram máscaras respiratórias para se defenderem da grande quantidade de poeira produzida naqueles ambientes.

Agrícola e posteriormente Bernardo Ramazzini nos séculos XVI e XVIII, respectivamente, deram decisiva contribuição ao relatar seus estudos sobre a relação de causa e efeitos entre o trabalho e as doenças.

Mas o marco histórico no qual se inseriu a discussão sobre Saude e Segurança no Trabalho ocorreu durante a Revolução Industrial entre 1760-1850. Um movimento de intelectuais tendo à frente economistas e sociólogos denunciaram as condições de trabalho apareciam cada vez mais intoleráveis.
Pensadores, como Robert Owen, defendiam uma "reforma social "porém estavam convencidos de que o país ou indústria que adotasse medidas para melhorar o ambiente de trabalho, ficaria em situação desvantajosa em relação a outros países e indústrias, pois isto elevaria o custo da mão de obra.

Estadistas europeus foram assim persuadidos de que podiam melhorar as condições de trabalho, reduzindo a jornada de trabalho, mediante a celebração de acordos internacionais. Inaugurava-se assim um novo período de relações no trabalho, no qual a negociação entre os países passava a fincar os pilares da relação entre capital e trabalho, ainda que restrita a acordos entre países.

A "Conferência Internacional de Berlim, em 1890", a qual contou com 14 países. Seguindo-se a Conferência Internacional de Bruxelas, em 1900, a qual resultou na criação da Associação Internacional de Proteção Legal dos Trabalhadores, organismo precursor da hoje conhecida como OIT - Organização Internacional do Trabalho.

A Associação Internacional para Proteção Legal dos Trabalhadores: teve a missão de traduzir e publicar a legislação social de diferentes países, nascendo assim a "Série Legislativa", publicada regularmente pela OIT, inclusive, nos dias de hoje.

A Conferência Diplomática de Berna, em 1906 levou a adoção dos primeiros acordos internacionais: como a redução da utilização do fósforo branco e a proibição do trabalho noturno de mulheres na indústria.

Em virtude da I Guerra Mundial a associação foi desativada, até 1917. Durante a Conferência de Paz, em 1919, um intenso movimento de sindicatos de vários países leva a criação da "Comissão sobre Legislação Internacional do Trabalho", liderada pelo sindicalista Samuel Gompers, a qual adota um texto que passa a ser capítulo do Tratado de Versalhes, posteriormente passa a representar a Constituição da OIT - Organização Internacional do Trabalho.

Em tempos de paz, a OIT realizou a sua I Conferência em Washington, em 1919 e, somente em 1944 foi realizada a II Conferência da OIT em Filadélfia. Naquele conclave foi firmada a célebre Declaração: "todos os seres humanos têm o direito de perseguir o seu bem estar material e o seu desenvolvimento espiritual em condições de liberdade e dignidade, e de segurança econômica e em igualdade de oportunidades".

Assim, a OIT através de suas Convenções e Resoluções Internacionais aprovadas pelos países signatários e depois ratificadas na legislação de cada país membro, é o organismo internacional que regula a segurança no trabalho, no sentido de garantir proteção no trabalho. Exemplo foi a recém ratificada Convenção No. 174 que trata dos Acidentes Químicos Ampliados.

Além das Convenções Internacionais, cada país tem sua própria legislação em saúde e segurança no trabalho. No Brasil, como um anexo da CLT, a Portaria 3214/ 78 do Ministério do Trabalho estabelece as Normas Regulamentadoras que hoje representam 29 (vinte e nove) para o trabalha urbano e cinco para o rural. Uma nova norma (NR-30) para o trabalho marítimo encontra-se em discussão.

As principais NR, como as que definem a obrigatoriedade da SESMT (NR-4), da CIPA (NR-5), do uso de proteção – EPI & EPC (NR-6), do controle médico em saúde ocupacional (NR-7), do programa de prevenção de riscos ambientais (NR-9), dos riscos físicos, químicos e biológicos (NR-15), dos riscos ergonômicos (NR-17), do conforto no trabalho (NR-24) estarão sendo discutidas nesta página, em textos e em arquivos de palestras em slides sobre Higiene e Segurança Industrial.

A participação dos trabalhadores é fundamental para a implementação de medidas que visem a antecipar, reconhecer, quantificar e tomar as medidas de segurança cabíveis.

A CIPA – Comissão Interna de Prevenção de Acidentes de Trabalho tem um papel primordial.

Como princípio básico de um programa de gestão em segurança é bom sempre lembrar do Princípio da Responsabilidade Solidária, tendo como referencial a Norma Britânica BS 8800 "todos somos sujeitos das ações de segurança dentro do processo de produção, sendo responsáveis no mesmo nível de importância, principalmente gerentes e supervisores, devendo conhecer os riscos e orientar os funcionários com ações e atitudes pró-ativas de forma que sejam exemplos a serem seguidos na organização".

domingo, 31 de outubro de 2010

Técnico de segurança do trabalho:

Descrição resumida: Orienta e coordena o sistema de segurança do trabalho, investigando riscos e causas de acidentes e analisando esquemas de prevenção, para garantir a integridade do pessoal e dos bens de uma empresa:
Descrição detalhada: inspeciona locais, instalações e equipamentos da empresa, observando as condições de trabalho, para determinar fatores e riscos de acidentes; estabelece normas e dispositivos de segurança, sugerindo eventuais modificações nos equipamentos e instalações e verificando sua observância, para prevenir acidentes; inspeciona os postos de combate a incêndios, examinando as mangueiras, hidrantes, extintores e equipamentos de proteção contra incêndios, para certificar-se de suas perfeitas condições de funcionamento; comunica os resultados de suas inspeções, elaborando relatórios, para propor a reparação ou renovação do equipamento de extinção de incêndios e outras medidas de segurança; investiga acidentes ocorridos, examinando as condições da ocorrência, para identificar suas causas e propor as providências cabíveis; mantém contatos com os serviços médico e social da empresa ou de outra instituição, utilizando os meios de comunicação oficiais, para facilitar o atendimento necessário aos acidentados; registra irregularidades ocorridas, anotando-as em formulários próprios e elaborando estatísticas de acidentes, para obter subsídios destinados à melhoria das medidas de segurança; instrui os funcionários da empresa sobre normas de segurança, combate a incêndios e demais medidas de prevenção de acidentes, ministrando palestras e treinamento, para que possam agir acertadamente em casos de emergência; coordena a publicação de matéria sobre segurança no trabalho, preparando instruções e orientando a confecção de cartazes e avisos, para divulgar e desenvolver hábitos de prevenção de acidentes; participa de reuniões sobre segurança no trabalho, fornecendo dados relativos ao assunto, apresentando sugestões e analisando a viabilidade de medidas de segurança propostas, para aperfeiçoar o sistema existente.

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Planejar seria extrapolar para o futuro.Devemos ter sempre em mente esta idéia, quando estamos planejando; verificar quais as conseqüências futuras deste planejamento, quais as implicações para a nossa e para outras gerações da implantação desta nova tecnologia. Historicamente, sabe-se que os motores de combustãointerna, a ciclo Otto, foram planejados para a utilização do álcool Receios de dependências de países tropicais em relação a noções mais desenvolvidas, levou os técnicos da época a procurarem alternativas. A gasolina, pela sua baixa octanagem, não permitia a taxa de compressão necessária e para se conseguir uma octanagem de melhor qualidade, o preço de fabricação tornava- se proibitivo.Eis que surgeotetraetila de chumbo, que possibilitou a redução de custos da gasolina, tornando-a competitiva e ate mais barata que o álcool. Quanto ao planejamento e à tecnologia, nada temos a opor. Entretanto, foi esquecido ou ignorado o fator humano. Sendo a gasolina um produto altamente tóxico e cancerígeno, esta causando danosa toda a vida animal e vegetal do planeta. Esta exemplo, escolhido pela sua atualidade, bem pode mostrar como o homem do planejamentodeve deter-se em todas as minúcias de um problema, não focalizando exclusivamente tecnologia, que deve existir para beneficiarohomem, nunca para prejudicá-lo
Para o homem, o trabalho sempre representou uma necessidade básica de sobrevivência, porque é somente trabalhando que melhor desenvolve suas aptidões, quer seja ela, física, intelectual e moral. Como recompensa recebe uma série de benefícios que lhe dão o conforto, o bem estar, a saúde, a educação, o lazer e o status que o qualificarão perante sua comunidade e em toda a sociedade. Em qualquer tipo de trabalho sempre haverá riscos. Estes riscos podem ser de vários tipos e ter vários sentidos e entre eles o risco de acidente no trabalho. A segurança do trabalho é a matéria que visa educar, normatizar, criar procedimentos que levem à eliminação dos riscos de acidentes. Para que tenha o efeito esperado, deve fazer parte da política das empresas, para que cumpram e façam cumprir todas as normas e procedimentos de segurança,saúde e qualidade de vida, educando-os com seriedade e respeito para, principalmente, não colocar em risco o que é mais sublime no ser humano: a vida. Segurança do trabalho é acima de tudo respeito à vida. Educar em segurança do trabalho é acender uma luz para eliminar um dos mais terríveis tipos de acidentes: a ignorância. De que adianta belas políticas, objetivos, metas, planos, reuniões e mais reuniões se não fizer parte do contexto a valorização humana.
Pensando no mercado de trabalho, mais especificamente nas empresas que estão aportando em Pernambuco por causa do Porto de Suape, o Departamento de Engenharia Mecânica da UFPE, está oferecendo um Curso de Engenharia de Segurança do Trabalho. Com um total de 780 horas de duração, o curso objetiva capacitar graduados em engenharia ou arquitetura na área de Segurança do Trabalho.

O programa conta com aulas de gerência de riscos; desmonte de rochas; ergonomia; legislação e normas técnicas; psicologia na engenharia de segurança, comunicação e treinamento; administração aplicada à engenharia de segurança; proteção do meio-ambiente; higiene do trabalho; proteção e controle de riscos em máquinas, equipamentos e instalações; proteção contra incêndios e explosões; entre outras. O curso terá início em dois de agosto desse ano.

terça-feira, 19 de outubro de 2010

O mapa de riscos é uma representação dos problemas potenciais à saúde que existem no ambiente de trabalho. Essa técnica de apresentação dos riscos foi desenvolvida há cerca de 30 anos pelos trabalhadores italianos.
Para elaborar um mapa, os trabalhadores devem seguir alguns procedimentos, como, por exemplo, fazer um reconhecimento de todos os ambientes de trabalho do estabelecimento; saber o que é feito, como e quanto é feito em cada local de trabalho. Depois, devem fazer uma representação, como a planta de uma casa, dos diversos locais de trabalho. Além disso, os trabalhadores devem listar todos os materiais, equipamentos, ferramentas e utensílios utilizados na execução das tarefas realizadas em cada local representado em planta e relacionar todos os riscos existentes.
Para a representação gráfica dos riscos existentes nos locais de trabalho, são utilizados círculos de diferentes tamanhos e cores. O seu objetivo é informar e conscientizar os trabalhadores pela fácil visualização desses riscos. É um instrumento que pode ajudar a diminuir a ocorrência de acidentes do trabalho. Objetivo que interessa a companhia e seus funcionários, uma vez que estabelece o diagnóstico da situação de segurança e saúde no trabalho na empresa.
Objetiva, ainda, possibilitar, durante sua elaboração, a troca e a divulgação de informações entre os trabalhadores, bem como estimular sua participação nas atividades de prevenção.
Como resultados finais, deve-se esperar dos Mapas de Riscos:
Informar sobre as áreas sujeitas e riscos de acidentes na empresa;
Conscientizar os empregadores e empregados sobre a necessidade de se diminuírem os graus de riscos, ou elimina-los em determinadas áreas da empresa;
Alertar para necessidade da adoção de medidas de proteção nas áreas onde os riscos não podem ser eliminados;
Induzir o estabelecimento de metas e prioridades para a prevenção de acidentes;
Reduzir os riscos e doenças nos locais de trabalho.
Histórico:

As condições de trabalho, historicamente são fontes de riscos geradoras de acidentes, doenças, incapacidade e morte para os trabalhadores. Hoje, mais do que nunca, o conhecimento científico e técnico pode ser um instrumento valioso na prevenção dos riscos e na avaliação das condições de trabalho, causas determinantes de danos à saúde dos trabalhadores.
No final dos anos 60 e início da década de 70 o movimento sindical italiano definiu como uma de suas prioridades a luta pela democratização dos locais de trabalho e a defesa da saúde no trabalho, isto porque os anos 60 na Itália apresentavam um gravíssimo quadro da falta de condições de trabalho, 7 mortes por dia. A ação sindical foi dirigida ao controle do processo de trabalho e à conquista de um poder real dos trabalhadores, de suas representações nos locais de trabalho e dos sindicatos, na busca de soluções para os graves problemas da nocividade, objetivando transformar o local de trabalho em um ambiente seguro e um espaço democrático.
Trabalhadores, Conselhos de Fábrica, Sindicatos e técnicos se aliaram desenvolvendo uma metodologia de intervenção nas condições de trabalho que veio a ser chamada de Modelo Operário Italiano, o qual se baseia em três princípios: grupo homogêneo, não delegação e validação consensual. Concretamente criaram uma técnica de amostragem ou esquema de análise chamada Mapa de Risco.

No Brasil a metodologia começou a ser utilizada no início dos anos 80 com a troca de experiência entre sindicalistas, técnicos brasileiros e italianos e, de forma mais sistemática, a partir de 1990 através do INSTCUT, que desenvolveu, com base em estudos práticos, a metodologia do Mapa de Risco tendo como referência a experiência sindical italiana.
O Diário Oficial da União de 20 de agosto de 1992 publicou uma portaria do Departamento Nacional de Segurança e Saúde do Trabalhador (DNSST) implantando a obrigatoriedade da elaboração de Mapas de Riscos pelas Comissões Internas de Prevenção de Acidentes (CIPAS) nas empresas.

O Mapa de Risco é uma representação gráfica (esboço, croqui, layout ou outro), de uma das partes ou de todo o processo produtivo da empresa, onde se registram os riscos e fatores de risco a que os trabalhadores estão sujeitos e que são vinculados, direta ou indiretamente, ao processo e organização do trabalho e às condições de trabalho.

O registro dos fatores de risco no desenho deve ser feito da forma mais simples possível, para que seja facilmente entendido por todos aqueles que o consultarem. Os riscos e fatores de risco podem ser registrados através de figuras, cores, ou outros símbolos que os trabalhadores considerarem a forma mais fácil de ser entendida. A representação adotada deve ser compreendida e usada por todos, de forma a tornar homogêneo os registros e as análises.
O mapa deve ser colocado em um local visível para alertar aos trabalhadores sobre os perigos existentes naquela área. O idéia é que o levantamento seja feito por todos os funcionários da seção, com isso fazem seleção apontando aos Cipeiros os principais problemas constatados. Levantado o risco, ele deverá ser classificado a partir de sua interpretação entre risco pequeno, médio ou grande. Na planta da seção, exatamente no local onde se encontra o risco - que pode ser uma máquina, por exemplo - deve ser colocado o círculo no tamanho avaliado pela CIPA e na cor correspondente à tabela abaixo...


As intensidades serão representados por círculos:

Risco Leve

Risco Médio

Risco Elevado

A empresa receberá o levantamento e terá 30 dias para analisar e negociar com os membros da CIPA ou do Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho (SESMT), se houver, prazos para providenciar as alterações propostas. Caso estes prazos sejam descumpridos, a CIPA deverá comunicar a Delegacia Regional do Trabalho.

Os tipos de Riscos serão identificados por suas cores padronizadas:
Biológicos.

marrom
Ergonômicos.

amarelo
Físicos.

verde
Mecânicos.

azul
Químicos.

vermelho

Observações:
O levantamento de dados deverá ser feito em cada setor da empresa e a representação gráfica também.

Os riscos deverão ser descritos ao lado dos seus respectivos círculos.
Embasamento legal:
Portaria nº. 05 de 17/08/1992.

Finalidade:
Divulgar, de uma maneira simplificada, os riscos existentes nos ambientes de trabalho;

Quem confecciona:
Pessoal ligado à Segurança do Trabalho dentro da empresa (SESMT e CIPA principalmente).

Vantagens:
Como o mapa de risco deverá ficar exposto em um local visível, os funcionários, ao visualizarem o mapa, serão lembrados dos riscos aos quais estão expostos, incentivando assim uma maior conscientização dos trabalhadores e uma maior adesão aos planos prevencionistas. Outra vantagem é a informação fácil à pessoas que não são do setor ou até mesmo da empresa (visitantes), dos riscos aos quais estão expostos ao transitarem naquela área.

Fonte de dados:
Os dados para elaboração do Mapa de Risco deverão ser retirados do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA) e de um levantamento detalhado de itens como: queixas mais freqüentes dos trabalhadores, acidentes do trabalho já ocorridos no setor, doenças ocupacionais já diagnosticadas no setor e causas mais freqüentes de ausência no trabalho.


TIPO DE RISCO

Químico

Físico

Biológico

Ergonômico

Mecânico

COR

Vermelho

Verde

Marrom

Amarelo

Azul

Agentes Causadores

Fumos metálicos
e vapores

Ruído e ou som
muito alto

Microorganismos
(Vírus, bactérias, protozoários)

Má postura do corpo
em relação ao posto
de trabalho

Equipamentos inadequados, defeituosos ou inexistentes

Gases asfixiantes
H, He, N eCO2

Oscilações e vibrações mecânicas

Lixo hospitalar, doméstico e de animais

Trabalho estafante
e ou excessivo

Máquinas e equipamento
sem Proteção e ou manutenção

Pinturas e
névoas em geral

Ar rarefeito
e ou vácuo

Esgoto, sujeira,
dejetos

Falta de Orientação
e treinamento

Risco de queda de nível,
lesões por impacto de objetos

Solventes
(em especial os voláteis)

Pressões elevadas

Objetos contaminados

Jornada dupla e ou
trabalho sem pausas

Mau planejamento
do lay-out e ou
do espaço físico

Ácidos, bases,
sais, álcoois, éters, etc

Frio e ou calor

Contágio pelo ar
e ou insetos

Movimentos repetitivos

Cargas e transportes
em geral

Reações químicas

Radiação

Picadas de animais (cães, insetos, repteis, roedores, aracnídeos, etc)

Equipamentos
inadequadoe e
não ergonômicos

Risco de fogo,
detonação de explosivos,
quedas de objetos

Ingestão de produtos durante pipetagem

Aerodispersóides
no ambiente
(poeiras de vegetais e minerais)

Alergias, intoxicações e quiemaduras causadas por vegetais

Fatores psicologicos
(não gosta do trabalho, pressão do chefe, etc)

Risco de choque elétrico
(correte contínua e alternada)

terça-feira, 12 de outubro de 2010

CUIDADOS NA PRAIA

Nade apenas em áreas supervisionadas por Guarda-Vidas;
Nunca nade sozinho;
Consulte o Guarda-Vidas para saber as condições para o banho e para o surf antes de entrar na água;
Informe qualquer irregularidade observada ao Guarda-Vidas;
Se for pego por uma corrente, nada diagonalmente a ela até conseguir escapar;
Chame por socorros ou faça sinais se não conseguir sair da corrente;
Nunca finja ter necessidade de socorro;
Não substitua sua falta de conhecimento em natação por objetos flutuantes;
Não leve objetos quebráveis para a praia e, se encontrá-los, coloque - os nas cestas de lixo;
Não mergulhe em águas desconhecidas ou quebrando raso;
Não superestime sua capacidade de nadar saindo para longe, a não ser que o percurso seja paralelo à praia e de fácil socorro;
Observe sempre o movimento das crianças, mesmo quando o Guarda-Vidas estiver perto;
Não nade perto do píer ou estacas;
Evite ingerir bebidas alcoólicas ou alimentos pesados antes e durante o banho de mar;
Não jogue areia nos outros nem participe de brincadeiras agressivas;
Evite qualquer forma de vida marinha desconhecida ou agressiva;
Fale com o Guarda-Vidas apenas o indispensável, para não distrair sua atenção;
Respeite o julgamento e a experiência de um Guarda-Vidas treinado, seguindo suas instruções e não interferindo em seu trabalho;
Ao encontrar crianças perdidas na praia, conduza-as ao posto de atendimento mais próximo;
Não deixe que sua audácia sobreponha sua perícia.

Algumas Maneiras de Prevenir Acidentes:

O elevador é uma máquina de transporte extremamente útil, mas seu uso requer cuidados para evitar acidentes, que muitas vezes são fatais.


O que você não deve fazer:

Puxar a porta do pavimento sem a presença da cabine no andar;
Apressar o fechamento das portas;
Apertar várias vezes o botão de chamada;
Chamar vários elevadores ao esmo tempo;
Fumar dentro do elevador;
Fazer movimentos bruscos dentro do elevador;
Lotar o elevador com o peso acima do permitido;
Bloquear o fechamento das portas com objetos.
As crianças devem usar o elevador com segurança. O elevador não é lugar de brincadeiras, portanto oriente as crianças para:

Não acionar os botões desnecessariamente;
Não dar pulos ou fazer movimentos bruscos dentro da cabine;
Nunca colocar as mãos na porta;
Não entrar primeiro no elevador, assim que a porta se abre;
Exija o responsável pelo prédio que o acesso à porta do elevador seja bloqueado quando ele estiver em reparos ou revisão técnica.


Em caso de incêndio:

Não utilize os elevadores;
O abandono do edifício deve ser feito pelas escadas, obedecendo ao plano de abandono.


Se o elevador parar entre andares, os ocupantes devem:

Manter a calma, pois o perigo não é iminente;
Acionar o botão de alarme e/ou utilizar o interfone para pedir ajuda;
Solicitar que chamem o zelador e, se necessário, a empresa conservadora ou o Corpo de Bombeiros (disque 193);
Aguardar com calma.

sábado, 11 de setembro de 2010

Estatísticas:

Os números são preocupantes: três pessoas morrem a cada minuto devido a condições impróprias de trabalho. A informação é da Organização Internacional do Trabalho - OIT, que calcula que 2,2 milhões de pessoas morrem a cada ano no mundo devido a acidentes e doenças relacionadas com o trabalho, o que supera o número de mortos nas guerras. A cada ano são registrados 270 milhões de acidentes não fatais e 160 milhões de casos novos de doenças profissionais.

A falta de segurança no trabalho mata mais do que as drogas e o álcool juntos. A falta de segurança no trabalho fez no mundo, no ano de 2001, mais de 1,3 milhão de vítimas, enquanto os conflitos armados vitimaram 650 mil pessoas. As áreas de serviços, seguida pela Indústria de Alimentos e Construção Civil lideram o ranking. No Brasil, os acidentes de trabalho causam cerca de três mil mortes por ano.

Somente em 2008, 2.757 foram mortos no trabalho. O pior é que esses números, segundo dados do Ministério do Trabalho e Emprego - MTE, não são oficiais, ou seja, não representam a realidade, devido à existência de empregos informais e de empresas não registradas que atuam no país.

Só em 2008, foram registrados 747, 663 acidentes de trabalho, somente no setor privado. Nos anos de 2007 e 2008, o Brasil registrou 9.389 e 12.071 incapacitações de trabalhadores, relacionadas a acidentes de trabalho. O país encontra-se no quarto lugar em registro de mortes por acidentes desse tipo, perdendo apenas para a China, Estados Unidos e Rússia.

A situação, segundo dados do Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura - Crea, do Distrito Federal, já foi pior no Brasil. No ano de 1973, quando o governo federal iniciou uma campanha nacional visando conscientizar e mobilizar a sociedade sobre o alto número de acidentes na iniciativa privada, as estatísticas apontavam que 20% dos trabalhadores com carteira assinada já haviam sido vítimas de algum tipo de acidente.

Ainda segundo dados do MTE, 13,1% das aposentadorias concedidas em 2008 foram por invalidez relacionadas a acidentes de trabalho, o que corresponde a 1.395 casos. No ano anterior foram 1.732 casos, 18,3% e, em 2006, 1.991, 26,7%. O ano com maior índice de aposentadorias por invalidez foi o de 2004, com 29,9%, ou 2.266 casos do total.

Em Sergipe, dados do Instituto Nacional de Seguridade Social - INSS contabilizaram 1.619 afastamentos no ano de 2008 e 1.826 em 2009 causados por acidentes de trabalho. "Dentro desse número, as doenças ocupacionais ocupam 40%", alertou o chefe da perícia médica do INSS e médico do trabalho Sérgio de Souza Lopes.

Conforme ele, considera-se doenças ocupacionais as Lesões por Esforço Repetitivo - LER e os Distúrbios Osteomoleculares Relacionados ao Trabalho - Dort, doenças sanguíneas, causadas pela manipulação de produtos químicos, doenças pulmonares, causadas pelo trabalho em pedreiras e marmorarias, tenossinovite, que acomete principalmente bancários e pessoas que trabalham fazendo digitação, entre outras.

Sérgio Lopes enfatizou que o número de acometidos por acidentes de trabalho tende a ser muito maior do que o registrado atualmente, isso porque quando o afastamento se dá por período inferior a 15 dias, as empresas, embora a legislação diga que precisam notificar, não notificam. Além do número de afastamentos registrados, ele declarou que foram mantidos em 2008, 1.024 benefícios e 1.034 em 2009.

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Trabalho seguro

trabalho seguro
a segurança do trabalho tem sido cada vez mais uma variavel decisiva para o sucesso organizacional, nos aspéctos legais, comerciais, financeiros e sociais. a sociedade civil organizada está atenta à imagem e responsabilidade social das empresas e tem exigido uma nova postura das organizações a fim de diminuir os altos índices de acidentes registrados pelos órgãos competentes todos os anos

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

O Profissional de segurança do Trabalho:

Símbolo da Engenharia de Segurança
O profissional de Segurança do Trabalho atua conforme sua formação, quer seja ele médico, técnico, enfermeiro ou engenheiro.O campo de atuação é muito vasto. Em geral o engenheiro e o técnico de segurança atuam em empresas organizando programas de prevenção de acidentes, orientando a CIPA, os trabalhadores quanto ao uso de equipamentos de proteção individual, elaborando planos de prevenção de riscos ambientais, fazendo inspeção de segurança, laudos técnicos e ainda organizando e dando palestras e treinamento. Muitas vezes esse profissional também é responsável pela implementação de programas de meio ambiente e ecologia na empresa.
O médico e o enfermeiro do trabalho dedicam-se a parte de saúde ocupacional, prevenindo doenças, fazendo consultas, tratando ferimentos, ministrando vacinas, fazendo exames de admissão e periódicos nos empregados.

6. O que exatamente faz cada um dos profissionais de Segurança do Trabalho?
A seguir a descrição das atividades dos profissinais de Saúde e Segurança do Trabalho, de acordo com a Classificação Brasileira de Ocupações - CBO.



Engenheiro de Segurança do Trabalho - CBO 0-28.40

* assessora empresas industriais e de outro gênero em assuntos relativos à segurança e higiene do trabalho, examinando locais e condições de trabalho, instalações em geral e material, métodos e processos de fabricação adotados pelo trabalhador, para determinar as necessidades dessas empresas no campo da prevenção de acidentes;

* inspeciona estabelecimentos fabris, comerciais e de outro gênero, verificando se existem riscos de incêndios, desmoronamentos ou outros perigos, para fornecer indicações quanto às precauções a serem tomadas;

* promove a aplicação de dispositivos especiais de segurança, como óculos de proteção, cintos de segurança, vestuário especial, máscara e outros, determinando aspectos técnicos funcionais e demais características, para prevenir ou diminuir a possibilidade de acidentes;

* adapta os recursos técnicos e humanos, estudando a adequação da máquina ao homem e do homem à máquina, para proporcionar maior segurança ao trabalhador;

* executa campanhas educativas sobre prevenção de acidentes, organizando palestras e divulgações nos meios de comunicação, distribuindo publicações e outro material informativo, para conscientizar os trabalhadores e o público, em geral;

* estuda as ocupações encontradas num estabelecimento fabril, comercial ou de outro gênero, analisando suas características, para avaliar a insalubridade ou periculosidade de tarefas ou operações ligadas à execução do trabalho;

* realiza estudos sobre acidentes de trabalho e doenças profissionais, consultando técnicos de diversos campos, bibliografia especializada, visitando fábricas e outros estabelecimentos, para determinar as causas desses acidentes e elaborar recomendações de segurança.

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Objetivo do Treinamento

n Ampliar sua compreensão sobre a importância da prevenção de acidentes de trabalho.

Classificar, causas e conseqüências dos acidentes.

Identificar no seu ambiente de trabalho as situações de risco de acidentes.

Implementar ações preventivas no local de trabalho.

Propiciar a cada colaborador capacitação e treinamento que gere mudanças em seu comportamento,

levando-o a atuar preventivamente em qualquer situação do trabalho.

Normas Regulamentadoras

n

NR- 06 EPI – Equipamento de Proteção Individual.

NR - 12 Máquinas e Equipamentos.

NRR 05 - Produtos Químicos.

Epis

n Os EPIs são a nossa proteção quando outras maneiras de se evitarem perigos a saúde.

Substituí-los quando danificados.

Entretanto, para que o EPI alcance o seu real objetivo, é necessário que ele seja adequado a proteção que se

pretende dar e que tenha especial cuidado com sua conservação.

O Funcionário responsabiliza-se por sua guarda e conservação dos EPI’S, em caso de perda ou mau uso dos

mesmos fica ciente o mesmo de que serão efetuados descontos em seus vencimentos.


Epis de uso Obrigatório

n Óculos de segurança lente escuro

Óculos de segurança lente incolor

Protetor auricular tipo concha;

Luva de raspa de couro

Calçado de segurança

Entres Outros Matérias.

E obrigatório o uso do uniforme e crachá fornecido pela empresa.

Fatores que levam a acidentes de trabalho

n Fadiga, alcoolismo, drogas;

- Brincadeiras, desatenção;

Colegas e chefias ( problemas de relacionamento pessoal ).


Manutenção em Maquinas e Equipamentos

n Não usar acessórios, tais como: pulseiras, correntes, brincos, anéis, relógios, alianças e outros durante a

execução da manutenção.


Segurança, uma questão de Comportamento

Na empresa DESTILARIA IRACEMA, empenhada em preservar a saúde e a integridade física de seus
colaboradores, estabelece neste manual as exigências mínimas de segurança no trabalho e normas de
recursos humanos, a serem aplicadas em todos os setores e ou atividades da empresa.

Recomendações de Segurança

Faça uma análise diária da área que você vai trabalhar, como fazer e qual a forma mais segura de se fazer.

Atenção e cuidado com as partes aquecidas das máquinas;

Sempre observe a altura da carga que será engatada, em caso de altura que gere risco de queda de cana

do caminhão, comunique seu líder de horário, para que seja tomada medida junto com os motorista;

Atenção na circulação pelo ponto de descarregamento de carga, evitando desta forma acidente.

Certifique-se sempre, no termino do descarregamento da cana, que todos os cabos foram retirados e que

nenhum outro engatador esteja exposto a risco; com a certeza de que todos estão seguros, proceda na

solicitação (aceno) para que o motorista saia do ponto de carregamento;

Nunca improvise ferramentas, e sim utilize a ferramenta correta para cada situação.

Não utilizar ar comprimido na limpeza do corpo e de vestimentas.

Não remova as sinalizações existentes na área.

Em casos de problemas pessoais e outros, converse com seu superior imediato, pois, esses casos podem

afetar principalmente a sua segurança e a execução dos serviços.

Alguns tipos de medicamentos causam sonolência, pergunte ao médico que lhe receitou, em caso de

resposta afirmativa, comunique seu supervisor e ou líder, evitando assim o risco de acidente.

Evite aglomeração de pessoas próxima a veículos e máquinas, prevenindo acidentes.

As orientações aqui contidas não esgotam o assunto sobre prevenção de acidentes, devendo ser

observadas todas as instruções existentes, ainda que verbais em especial as Normas e Regulamentos da

empresa.

Não executar qualquer atividade sem treinamento e pleno conhecimento dos riscos e cuidados a serem

observados.

Nunca trabalhe com roupas soltas ou largas.

Não será mais permitido jogos de azar no horário de jornada e nem no veiculo que faz o transporte inicio de

jornada e o fim de expediente.

Fica proibido o funcionário que na ida e volta da jornada de trabalho usar seu veiculo particular ou terceiro,

ou no casa a pé. Será permitido somente com autorização do encarregado.

Fica proibido fumar dentro da cabine de seus veículos de trabalho.

Não colar objetos nos veículos, e nem faixas escritas de mensagens.

Usar o cinto de segurança do veiculo.

Em caso de acidentes, o funcionário terá quer passar por novo procedimento, adotado pela empresa junto a

segurança Trabalho.

1º Abertura Boletim Ocorrência Interno

2º Fotos


5743661g
O trabalho é um dos elementos que mais interferem nas condições e qualidade de vida do homem e portanto, na sua saúde. Muitas das lutas travadas por direitos trabalhistas que ocorreram no último século estão ligadas à demandas dos trabalhadores por um ambiente de trabalho saudável, e a própria existência de doenças profissionais, isto é, de enfermidades ligadas à atividade produtiva já era reconhecida pela Organização Internacional do Trabalho desde o início do século XX. No Brasil, a Constituição Federal de 1988 retirou o assunto Saúde do Trabalhador do campo do Direito do Trabalho e o inseriu no campo do Direito Sanitário, isto porque existe um entendimento de que a saúde é um direito que não pode ser negociado e deve ser garantido integralmente. Apesar das relações Trabalho, Saúde e Doença dos trabalhadores serem reconhecidas desde os primórdios da história humana registrada, estando expressa em obras de artistas plásticos, historiadores, filósofos e escritores, é relativamente recente uma produção mais sistemática sobre o tema. Bernardino Ramazzini, médico italiano nascido em Módena em 1633, é considerado o Pai da Medicina do Trabalho pela contribuição de seu livro: “As Doenças dos Trabalhadores”, publicado em 1700 e traduzido para o português pelo Dr. Raimundo Estrêla. Nele o autor relaciona 54 profissões e descreve os principais problemas de saúde apresentados pelos trabalhadores, chamando a atenção para a necessidade dos médicos conhecerem a ocupação, atual de seus pacientes, para fazer o diagnóstico correto e adotar os procedimentos adequados. A Revolução Industrial, iniciada na Inglaterra no século XVIII desencadeando transformações radicais na forma de produzir e de viver das pessoas e, portanto de seu adoecer e morrer, deu novo impulso à Medicina do Trabalho. Desde então, acompanhando as mudanças e exigências dos processos produtivos, e dos movimentos sociais, suas práticas têm se transformado, incorporando novos enfoques e instrumentos de trabalho, em uma perspectiva interdisciplinar, delimitando o campo da Saúde Ocupacional e mais recentemente, da Saúde dos Trabalhadores.


capa%20para%20site |Artigo|Cartilha sobre Segurança no Trabalho   SIPAT/CIPAO GPN apóia a iniciativa de Flávio Lucio Peralta do Amputados Vencedores.

Amputados Vencedores cria mascote “O Peralta” e lança cartilha sobre segurança no trabalho, com o título “Vamos Praticar Segurança no Trabalho”

Era um dia de sábado. Eu, minha esposa e meu filho resolvemos passear num shopping da cidade. Jane foi passear nas lojas, enquanto eu e o Vinicius ficamos sozinhos no parque infantil. Quando nos cansamos, sentamos na praça de alimentação e ficamos esperando Jane voltar, para podermos lanchar. De repente uma moça nos entregou uma cartilha que falava de como o cliente do shopping poderia ajudar com o meio ambiente, utilizando corretamente as lixeiras da praça de alimentação. Nós três achamos muito legal a idéia, principalmente porque havia desenhos e jogos infantis. Jane olhou no verso da cartilha e viu o nome do ilustrador: Roger Cartoon.

Durante o trajeto para casa começamos a conversar sobre a cartilha e surgiu a idéia de criarmos uma cartilha sobre segurança no trabalho, com o mesmo perfil daquela sobre meio ambiente. Assim que chegamos em casa, Jane foi procurar o telefone desse cartunista na internet e telefonou para ele. Ela se apresentou e começou a contar a minha história para ele. Roger ficou admirado com a minha luta e minha superação. Naquele momento, surgiu a idéia da criação do meu mascote. Um desenho que fosse parecido comigo. Ele pediu que elaborássemos o texto da cartilha e que fossemos ao seu escritório quando o texto estivesse pronto.

Marcamos, então, uma reunião para que ele pudesse me conhecer e pensarmos sobre o assunto. Assim que chegamos ao seu escritório percebemos que se tratava de um ser humano espetacular. Em cinco dias ele já havia criado o mascote “O Peralta” e ilustrado toda a cartilha. E em quinze dias nós estávamos com essa criação em nossas mãos e tivemos o apoio do Sr. João Garcia, da Agência de Viagens Gralha Azul Turismo (Londrina-Pr) e da Sra. Vera, da empresa Deveras (Joanópolis-SP). Ficamos muito felizes e tenho certeza de que não nos encontramos por acaso. Nossa parceria levará a mensagem, para os trabalhadores, de que praticar segurança no trabalho significa viver e viver com saúde. Obrigado Roger por esse presente.

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