Desde tempos imemoriais defronta-se o homem com situações penosas, perigosas e insalubres no seu trabalho. Seja nos rudes artefatos encontrados em expedições arqueológicas que representaram as primitivas ferramentas seja nas modernas tecnologias que utilizam campos eletromagnéticos, a exposição humana aos riscos do processo de trabalho sempre esteve presente.
A noção de risco e as tentativas de proteção remontam a antiguidade. Foram escravos do Império Romano que trabalhavam em minas subterrâneas que a partir de bexigas de ovelhas criaram máscaras respiratórias para se defenderem da grande quantidade de poeira produzida naqueles ambientes.
Agrícola e posteriormente Bernardo Ramazzini nos séculos XVI e XVIII, respectivamente, deram decisiva contribuição ao relatar seus estudos sobre a relação de causa e efeitos entre o trabalho e as doenças.
Mas o marco histórico no qual se inseriu a discussão sobre Saude e Segurança no Trabalho ocorreu durante a Revolução Industrial entre 1760-1850. Um movimento de intelectuais tendo à frente economistas e sociólogos denunciaram as condições de trabalho apareciam cada vez mais intoleráveis.
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