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sábado, 31 de dezembro de 2011

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Dirigir com Segurança um ato De AMOR e Respeito pela Vida:

É fácil principalmente para quem mora em cidades grandes flagrar além de absurdos cometidos no trânsito, presenciar acidentes cometidos por diversos fatores, muitos deles por pura negligência.

As estatísticas demonstram que, a cada ano, são centenas de milhares as vítimas de acidentes de trânsito no Brasil. Dentre elas, aproximadamente 50 mil são vítimas fatais, das quais 30 mil morrem no local do acidente. São computados em dezenas de milhares também, os sobreviventes que se tornam inválidos.

Por esse motivo, este artigo servirá para alertar todo o motorista a assumir uma postura defensiva ao guiar um veículo, e muni-lo de informação para a diminuição dessa triste estatística.

O impacto social causado pelas mortes no trânsito é muito intenso, pois a grande maioria das vítimas tem entre 18 e 35 anos e pertence à faixa economicamente mais produtiva e ativa da nossa sociedade.

Quando analisamos as estatísticas envolvendo motos, os números são ainda mais impressionantes. As motos representam aproximadamente 7% da frota brasileira de veículos, mas estão envolvidas em 35% dos acidentes.

Todos nós somos usuários diários do trânsito, seja como passageiros, pedestres ou condutores. Somos responsáveis pelo bem estar desse meio social. Porém, quanto à segurança no trânsito, sem dúvida a maior responsabilidade cabe aos condutores.

Muitos motoristas não têm consciência desta responsabilidade. É comum ouvirmos relatos de acidentes onde o condutor aponta como “culpa” a falta de acostamento, a chuva, um buraco na pista, entre diversos outros fatores.

Após analisar as causas de milhares de acidentes, foi possível chegar às seguintes conclusões:

90% dos acidentes são causados por falhas humanas.

4% são causados por falhas mecânicas.

6% são causados por má condição das vias.

A partir destes dados, verificou-se também que a grande maioria das falhas humanas pode ser evitada, tomando-se alguns cuidados básicos. Esses procedimentos foram analisados e sistematizados: o conjunto destas técnicas recebe o nome de Direção Defensiva para condutores de veículos de quatro rodas e Pilotagem Defensiva para condutores de veículos de duas ou três rodas. A prática desses procedimentos está ao alcance de todos os condutores.

Definição

Dirigir ou Pilotar defensivamente é evitar acidentes ou diminuir as conseqüências de um acidente inevitável, apesar dos erros, das condições adversas e da irresponsabilidade de outros condutores e pedestres.

Desta definição podemos concluir que:

Os acidentes geralmente são causados pela combinação de diversos fatores. O fator mais relevante é chamado de causa principal do acidente. Esse fator pode ser: excesso de velocidade, erros na previsão de ações de outros motoristas, desrespeito à sinalização ou normas de trânsito, negligência na avaliação das condições adversas, falta de habilidade para conduzir com segurança, etc.
O condutor defensivo altera conscientemente o encadeamento dos fatores que resultariam em um acidente. Ele sabe que basta interferir, de forma positiva, em um ou mais destes fatores, para que o acidente não aconteça.
Motorista defensivo é aquele que utiliza constantemente as técnicas de Direção e Pilotagem Defensiva, enquanto dirige seu veículo. Deste modo, ele evita acidentes, tornando assim o trânsito muito mais seguro, para si próprio e para as demais pessoas.
Lembre-se: conhecer as técnicas não basta. É preciso alterar o comportamento, incorporando essas técnicas ao dia-a-dia, reconhecer e abandonar antigos vícios e maus hábitos, de forma a automatizar os procedimentos e as atitudes corretas.

Outra característica importante do condutor defensivo é a de que ele fica satisfeito em evitar o acidente, independente de quem tenha razão ou de quem seja a culpa.

É importante saber que, em qualquer acidente, ocorre pelo menos uma destas três falhas humanas:

Negligência
Imprudência
Imperícia
A negligência pode ser definida como descaso, displicência ou desleixo. Muitos acidentes e mortes são causados por negligência:

Do órgão com jurisdição sobre a via, quando deixa de fazer a manutenção e instalar ou reparar a sinalização.
Do proprietário do veículo, quando permite que condutores não habilitados ou sem condições de dirigir conduzam seu veículo.
Do condutor, quando insiste em conduzir um veículo mal conservado ou fora dos padrões de segurança.
Do condutor, quando não obedece às leis de trânsito e não pratica as técnicas de Direção ou Pilotagem Defensiva.
A imprudência, elemento de presença constante no trânsito brasileiro, o motorista imprudente é aquele que:

Expõe a si próprio e às demais pessoas a riscos desnecessários, sem medir as conseqüências.
Mesmo percebendo a precariedade de sinalização e conservação de uma via, continua conduzindo com velocidade incompatível.
Dirige perigosamente, sem levar em consideração condições adversas existentes no momento em que trafega.
A imperícia ou falta de habilidade é uma importante causa de acidentes. Geralmente é proveniente de má formação ou treinamento inadequado do condutor que:

Não está suficientemente capacitado ou familiarizado para usar determinado tipo de veículo.
Não sabe o que fazer ou tem reações impróprias frente a situações adversas.
Não sabe como agir em situações de emergência.
Agora você já sabe, não entre nos 90% das estatísticas, seja prudente, consciente e defensivo na direção.

Segurança uma questão de Amor pela VIDA

Segurança uma necessidade do dia a dia.
Comprometa-se com a sua segurança.
“Segurança!!! Aonde estiver, nunca é demais.”
Trabalhe com segurança proteja a sua vida.
Preserve a vida trabalhe com segurança.
Produzindo qualidade trabalhando com segurança.
Não deixe o acidente estragar a sua vida.
Trabalhando com segurança e produzindo qualidade.
Seja seguro, aceite o conselho de um amigo.
Segurança é como o amor, nunca é de mais.
Se todos dessem as mãos, não sobraria uma para pegar em armas.
Não deixe chorando, que lhe espera sorrindo.
Não existe vento favorável, quando não se sabe a onde ir.
As melhores coisas saem de mãos que plantam amor.
A hora de Ter segurança é agora.
Com responsabilidade e alegria teremos segurança em nossa companhia.
Com tranqüilidade e conscientização a segurança fica em nossas mãos.
Não faça experimento, fique atento e marque um tento.
Não fique em cima do muro, trabalhe sempre seguro.
Não há palavras e nem frases que possam nos manter seguros, há somente ações.
Não seja criança, trabalhe com segurança.
Obedeça a segurança e mereça confiança.
Observe ao seu redor, trabalhar com segurança é melhor.
Priorizando, a vida com saúde.
Saúde se conserva com segurança.
Se o presente é sem segurança, o futuro será sem esperança

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Você sabe o que é DDS ? Veja:

A sigla DDS significa Diálogo Diário de Segurança. Algumas vezes, também é usada a expressão DDSMS, ou seja, Diálogo Diário de Segurança, Meio Ambiente e Saúde.

Trata-se de um método usado na prevenção de acidentes e impactos ambientais. Com o DDS, os princípios básico de Segurança, Meio Ambiente e Saúde são disseminados em toda a organização.

A metodologia consiste na realização de uma breve reunião diária, com duração de aproximadamente 10 minutos.

Nossa experiência mostra que embora o DDS convencional seja uma excelente metodologia para conscientizar os colaboradores da empresa sobre as questões pertinentes às suas atividades, na prática a sua implementação sofre uma série de dificuldades.
Entre as principais razões encontradas podemos citar:

assunto apresentado de forma confusa e com linguagem inadequada, sem considerar o nível de entendimento dos participantes;
falta de habilidade para falar em público do apresentador e dificuldade em transmitir o conhecimento;
apresentação feita de forma monocórdia através da leitura de um texto.
Tendo identificado estes problemas nas empresas, foi detectada a necessidade de criar uma forma mais eficiente e atraente para aprensentar o DDS. Esta nova forma foi batizada de DDS PREMIUM, que é a informação do DDS convencional com valor agregado, gerando conhecimento e produzindo resultados para sua empresa.

domingo, 6 de novembro de 2011

Olá pessoal,hoje venho deixar algumas Dicas de saúde e qualidade de vida pois quando temos Boa saúde desenvolvemos melhor nosso trabalho e assim realizamos melhor nossas tarefas do dia dia veja:

Como Melhorar sua Qualidade de Vida:

Veja abaixo algumas atitudes que podem ajudar a manter seu bem-estar físico e mental:

Mantenha a mente ativa: Pesquisas mostram que a doença de Alzheimer tem maior incidência entre as pessoas com baixo nível de instrução. Estudo publicado no New England Journal of Medicine relaciona a leitura, os jogos de cartas e de tabuleiro e as palavras cruzadas com a redução do risco de demência em pessoas com mais de 75 anos.
Respire mais profundamente. O sangue precisa de oxigênio. A respiração profunda amplia a clareza da mente e dá mais saúde física. Faça isso calmamente durante alguns minutos do dia, preferencialmente em algum lugar com muito ar puro.
Faça exercícios físicos diariamente. Caminhe, ande de bicicleta, faça um pouco de yoga, jogue vôlei, futebol, basquete, tênis. Exercícios físicos moderados são essenciais para manter a saúde e uma atitude equilibrada diante da vida, evitando as causas do estresse e tensão.
Saboreie um bom chocolate. Em pequenas quantidades, ele pode ser benéfico à saúde. Segundo estudo do King’s College, de Londres, a quantidade de flavonóides encontrada em 50 gramas de chocolate é equivalente à de seis maçãs, duas taças de vinho ou sete cebolas. Os flavonoides têm sido apontados como importantes armas no combate aos radicais livres.
Pratique meditação. Considerada por alguns como instrumento para uma ecologia da mente e dos sentimentos, a meditação não é uma prática tão complicada quanto se pensa. Basta sentar-se em silêncio e observar a passagem dos pensamentos pela mente como se fossem nuvens do céu. Isto é, não se prenda a eles — apenas observe-os e deixe-os passar.
Tenha mais contato com a natureza. Deixe de lado a tensão do trabalho urbano e visite os lugares da natureza. Esvazie-se da pressa e aprenda a ouvir a música e harmonia presentes no silêncio da natureza.
Durma bem. Estudos sugerem que a falta de sono crônica pode ter um impacto negativo nas funções metabólicas e endócrinas. Quando se dorme menos de cinco horas, há um desequilíbrio no metabolismo.
Seja mais otimista. Após dez anos estudando como a personalidade de uma pessoa pode influir no aumento ou na diminuição da expectativa de vida, pesquisadores holandeses concluíram que ter uma atitude positiva melhora o bem-estar e diminui o risco de doenças.
Se alimente bem. Dê uma atenção especial ao momento das refeições. Prefira uma alimentação natural, evitando exagerar nas carnes vermelhas, que são de difícil digestão. Inclua doses de fibras, frutas e verduras no seu dia-a-dia. Evite comer muita fritura e doces. Cuidado com as quantidades, comer menos e mais vezes é a melhor solução.
Aceite sua vida. Em primeiro lugar é importante deixar claro que aceitar não significa se acomodar e se conformar com situações que podem ser mudadas. Lute para melhorar o que estiver ao seu alcance, mas procure, ao mesmo tempo, ver o que existe de positivo em sua casa, sua família, sua cidade e em tudo mais que estiver à sua volta.
Enfim seja Feliz...

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Nova Legislação e normas aos Motoboy uma segurança para quem faz e para quem precisa que seja feito o trabalho:

O objetivo da nova legislação é melhorar as condições de trabalho e aumentar a segurança dos motoqueiros. Porem isso não agradou a todos, devido a pelo menos 30 mil motoboys que terão problemas para trabalhar com fretes remunerados devido a burocracia existente pela nova legislação. A nova lei proíbe prestação de serviços por pessoas que tenham, por exemplo, motos registradas em nome de terceiros, e que não obtenham o cadastro obrigatório (condumoto) e que não obtenham os equipamentos de seguranças necessários como o capacete que já era obrigatório, um protetor de linha de pipas, equipamentos para proteção de membros inferiores, e baús, regulamentado pelo conselho nacional de transito.

Segundo ao Denatran, o transporte de cargas só poderão ser efetuados com baús, ou grelhas, os baús não poderão ultrapassar a largura máxima de 60 cm e a sua altura máxima de 70 cm, o peso transportado também é considerado já que de acordo com o sindicato o peso Maximo permitido é de 40 kg. As motos deveram ter uma placa de identificação na cor vermelha e o motociclista terá que utilizar coletes e baús com faixas retrorefletivas e fluorescentes,.



Até o final do mês de setembro todos os motoboys e empresa de motoboy já terão de ter se adequado a nova legislação, caso isso não aconteça às punições variam de multas de R$19,15 a R$ 153,16, e podem dobrar em caso de reincidência, a cassação do Condumoto e da licença de operação do serviço de moto frete, e até mesmo a apreensão da motocicleta.

Essa medida afeta principalmente os autônomos que trabalham por conta ou até mesmo em regime de prestação de serviços para empresas de moto fretes. Segundo informações passadas pelo sindimotos, 25% dos 120 mil motoboys da capital, financiaram a moto em nome de terceiros.

As empresas que utilizam veículos próprios poderão licenciá-los em nome de mais de um condutor, porem terão de fazer seguro de vida e de invalidez em favor do condutor.

Apesar do lado “ruim” da nova lei, ela traz também diversos benefícios para os motoboys e para a população em geral, devido ao numero de acidentes que tem acontecidos na cidade de São Paulo, a segurança no transporte de objetos, e até mesmo a segurança dos próprios motoboys em relação a assistência que as empresas de moto fretes terão que prestar.

domingo, 9 de outubro de 2011

Um dos itens mais importantes na área de segurança ou um dos mais importantes é a Lavagem e desinfecção da Mãos pois em todo trabalho seja na medicina,Dentista entre outros usamos as mãos Portanto devemos ficar atentos á higiêne das mãos:Veja a seguir:

HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS

É a medida individual mais simples e menos dispendiosa para prevenir a propagação de infecções.
O termo “lavagem das mãos foi substituído pelo termo “higienização das mãos” devido à maior abrangência deste procedimento.

POR QUE FAZER?
As mãos constituem a principal via de transmissão de microrganismos, pois a pele é um possível reservatório de diversos microrganismos, que podem se transferir de uma superfície para outra, por meio de contato direto (pele com pele), ou indireto, através do contato com objetos e superfícies contaminados.
Na camada mais superficial da pele pode-se encontrar bactérias Gram-negativas, como enterobactérias (Ex: Escherichia coli), bactérias não fermentadoras (Ex: Pseudomonas aeruginosa), além de fungos e vírus que podem ser removidos por ação mecânica pela higienização das mãos com água e sabão, sendo eliminada com mais facilidade quando se utiliza uma formulação anti-séptica (Ex: álcool a 70% em gel).

PARA QUE HIGIENIZAR AS MÃOS?
A higienização das mãos apresenta as seguintes finalidades:
• Remoção de sujidade, suor, oleosidade, pêlos, células descamativas e da microbiota da pele, interrompendo a transmissão de infecções veiculadas ao contato.
• Prevenção e redução das infecções causadas pelas transmissões cruzadas.
A eficácia da higienização das mãos depende da duração e da técnica empregada.

PROCEDIMENTO PARA HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS

IMPORTANTE
Antes de iniciar a higienização das mãos, é necessário retirar jóias (anéis, pulseiras, relógio), pois sob tais objetos podem acumular-se microrganismos. Estas podem ser recolocadas após higienização das mesmas.

HIGIENIZAÇÃO SIMPLES DAS MÃOS (LAVAGEM COM ÁGUA E SABÃO)
Finalidade: Remover os microrganismos que colonizam as camadas superficiais da pele, assim como o suor, a oleosidade e as células mortas, retirando a sujidade propícia à permanência e à proliferação de microrganismos.
Duração do procedimento: 40 a 60 segundos.
IMPORTANTE
• No caso de torneiras com contato manual para fechamento, sempre utilize papel-toalha.
• O uso coletivo de toalhas de tecido é contra-indicado, pois estas permanecem úmidas, favorecendo a proliferação bacteriana.
• Deve-se evitar água muito quente ou muito fria na higienização das mãos, a fim de prevenir o ressecamento da pele.
Passo a passo:
1º. Abrir a torneira e molhar as mãos, evitando encostar-se à pia.
2º. Aplicar na palma da mão quantidade suficiente de sabão líquido para cobrir
todas as superfícies das mãos.
3º. Ensaboar as palmas das mãos, friccionando-as entre si.
4º. Esfregar a palma da mão direita contra o dorso da mão esquerda entrelaçando os dedos e vice-versa.
5º. Entrelaçar os dedos e friccionar os espaços interdigitais.
6º. Esfregar o dorso dos dedos de uma mão com a palma da mão oposta, segurando os dedos, com movimento de vai-e-vem e vice-versa.
7º. Esfregar o polegar direito, com o auxílio da palma da mão esquerda, utilizando-se movimento circular e vice-versa.
8º. Friccionar as polpas digitais e unhas da mão esquerda contra a palma da mão direita, fechada em concha, fazendo movimento circular e vice-versa.
9º. Esfregar o punho esquerdo, com o auxílio da palma da mão direita, utilizando movimento circular e vice-versa.
10º. Enxaguar as mãos, retirando os resíduos de sabão. Evitar contato direto das mãos ensaboadas com a torneira.
11º. Secar as mãos com papel-toalha descartável, iniciando pelas mãos e seguindo pelos punhos. Desprezar o papel-toalha na lixeira para resíduos comuns.

FRICÇÃO ANTI-SÉPTICA DAS MÃOS (USO DE ÁLCOOL GEL A 70%)
Finalidade: Reduzir a carga microbiana das mãos (não há remoção de sujidades). A utilização de gel alcoólico a 70% pode substituir a higienização com água e sabão quando as mãos não estiverem visivelmente sujas.
Duração do procedimento: 20 a 30 segundos.
IMPORTANTE
• Para evitar ressecamento e dermatites, não higienize as mãos com água e sabão imediatamente antes ou depois de usar uma preparação alcoólica.
• Depois de higienizar as mãos com preparação alcoólica, deixe que elas sequem completamente (sem utilização de papel-toalha).
Passo a passo:
1º. Aplicar na palma da mão quantidade suficiente do produto para cobrir todas as superfícies das mãos.
2º. Friccionar as palmas das mãos entre si.
3º. Friccionar a palma da mão direita contra o dorso da mão esquerda entrelaçando os dedos e vice-versa.
4º. Friccionar a palma das mãos entre si com os dedos entrelaçados.
5º. Friccionar o dorso dos dedos de uma mão com a palma da mão oposta, segurando os dedos e vice-versa.
6º. Friccionar o polegar esquerdo, com o auxílio da palma da mão direita, utilizando-se movimento circular e vice-versa.
7º. Friccionar as polpas digitais e unhas da mão direita contra a palma da mão esquerda, fazendo um movimento circular e vice-versa.
8º. Friccionar os punhos com movimentos circulares.
9º. Friccionar até secar. Não utilizar papel-toalha.

OUTROS ASPECTOS IMPORTANTES DA HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS
• Mantenha as unhas limpas e curtas.

sábado, 17 de setembro de 2011

Anti-sepsia

Os agentes anti-sépticos (álcool, iodóforos, clorexidina) são usados para reproduzir o número de microorganismos na superfície da pele. Esses compostos são selecionados em relação à sua segurança e eficiência as bactérias; micobactérias; esporos bacterianos; fungos; vírus.

Embora os Alcoóis tendam a secar a superfície da pele devido à remoção dos lípidos, eles não são tóxicos e têm uma excelente atividade contra todos os grupos de organismos, exceto contra os esporos. Eles também não tem atividade residual e são inativados pela matéria orgânica. Assim, a superfície da pele devve ser limpa antes de o álcoo ser aplicado.

Os idóforos também são excelentes agentes anti-sépticos cutâneos, tendo uma faixa de atividade semelhante à dos alcoóis. Eles são ligeiramente mais tóxicos para a pele do que o álcool. tem limitada atividade residual e são inativados pela matéria orgânica. Os iodóforos e as preparações de iodo são frequentemente usados com alcoóis para desinfetar a superfície da pele

domingo, 11 de setembro de 2011

A Importância de Esterilização , da Higiêne, em instrumentos na Hora de uma cirúrgia ou até mesmo em consultórios:

Frequentemente são noticiados na mídia casos de infecção de pacientes após se submeterem a cirurgias plásticas. Infecções bacterianas são decorrentes de problemas na esterilização dos instrumentos cirúrgicos. As consequências de cercas infecções são graves, nas quais o paciente tem de passar por tratamento longo e com riscos sérios ao desenvolvimento de uma série de doenças.

A esterilização é fundamental em qualquer procedimento de cirurgia plástica ou de qualquer outro gênero. Falhas na sua execução configuram culpa na atuação profissional, realizada por técnico formado em curso específico para a higiene correta dos instrumentos utilizados na cirurgia plástica. Além da limpeza feita de forma correta com substâncias e equipamentos especiais, o instrumentador cirúrgico deve conhecer a vida útil de cada instrumento. Cabe ao fornecedor dos materiais prestar informações adequadas de validade e utilização.

Caso ocorra qualquer problema de saúde em decorrência da má higiene do instrumental utilizado na cirurgia plástica, o paciente pode recorrer à Justiça. De acordo com Arthur Rollo, advogado, mestre e doutorando em direito pela PUC/SP, “proliferam-se os planos de parcelamento de cirurgias oferecidos por clínicas de credibilidade e eficiência duvidosas. A melhor medida de proteção dos pacientes sempre é a prevenção, ou seja, a busca por uma clínica idônea tendo em conta sempre que qualquer cirurgia plástica, por menor que seja, implica em risco à saúde”.

As recomendações da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) para ações preventivas da infecção por micobactéria de crescimento rápido, aprovadas pela ANVISA, são:

1. Utilizar para o preparo da pele do paciente antissépticos registrados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa);

2. Todo instrumental cirúrgico deve ser inspecionado rigorosamente de acordo com o seguinte roteiro:

a) Ao término do procedimento, encaminhar o instrumental cirúrgico à Central de Material Esterilizado (CME);

b) Proceder à limpeza do instrumental cirúrgico com lavadora ultrassônica (específica para canulados). No caso de não possuir a lavadora, o instrumental cirúrgico deverá ficar imerso em solução enzimática pelo tempo recomendado pelo fabricante;

c) Realizar, obrigatoriamente, a limpeza mecânica do instrumental cirúrgico, utilizando acessórios adequados (escovas para lúmens);

d) Orientar os serviços de saúde para que realizem a esterilização de artigos críticos com outros métodos disponíveis para esterilização, como medida cautelar, diante dos indícios de resistência da Micobacteria massiliense ao glutaraldeído a 2%;

3. Realizar e registrar a realização de manutenção preventiva e corretiva dos equipamentos utilizados no CME;

4. Realizar controle de qualidade da esterilização do instrumental cirúrgico por meio de indicadores químicos e biológicos;

5. Utilizar embalagem com barreira microbiológica para assegurar a esterilidade do instrumental cirúrgico;

6. Deve-se utilizar seringa descartável para a aspiração da gordura para lipoenxertia;

7. A cânula de enxertia de gordura deve ser de uso exclusivo para este fim;

8. Nos casos de suspeita ou confirmação de infecções pós-cirúrgicas, solicitar pesquisa para micobactérias e o acompanhamento de médico infectologista;

9. O cirurgião deve notificar os casos suspeitos ou confirmados de Micobacteriose à SBCP e à Secretaria de Saúde do Estado/Distrito Federal/Município e à Anvisa;

10. A SBCP encaminhará oficio à Federação Brasileira de Hospitais (FBH) e suas regionais, para conhecimento das medidas preventivas adotadas pela SBCP no cumprimento de normas da Anvisa;

11. A SBCP organizará um curso informativo e orientador sobre as infecções por micobactérias, com o apoio da ANVISA, tendo como público-alvo cirurgiões plásticos, enfermeiros responsáveis pelo CME e instrumentadores cirúrgicos;

12. O sócio da SBCP deve, obrigatoriamente, cumprir as exigências contida nas resoluções da Anvisa: RDC nº 156 e RE nº 2.606 ou RE nº 2.605 de 2006;

13. A instituição de saúde é responsável pela garantia da esterilidade de todo o instrumental cirúrgico utilizado em suas dependências.

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

• Perseverar em fazer segurança é a força para vencer imprudências.

• Antes de iniciar qualquer trabalho, seja na fábrica ou em casa, lembre-se que segurança vem em 1º lugar.

• Há coisas que nos causam momentos desagradáveis, mas nos proporcionam uma vida saudável. Use EPI.

• Proteja o que você têm de mais valioso: sua vida. Use EPI.

• Segurança: já refletiu sobre ela hoje? Já pensou na sua vida amanhã?

• Lembre-se: usando EPI e trabalhando com atenção, você estará prevenindo acidentes.

• Não seja inconseqüente. Segurança na nossa vida, sempre tem que estar presente.

• Preserve seu sorriso trabalhando com segurança.

• Segurança no trabalho e no lazer, uma combinação que dá prazer

• O lema do bem estar é: segurança em primeiro lugar.

• Para refletir: “Quando fazemos a coisa certa, nos sentimos bem, não só por termos colaborado com o nosso bem estar, mas também com o dos outros. Segurança é uma questão de educação.”

• Trabalho com segurança, palavra chave para uma aposentadoria segura.

• A vida é um dom de Deus, cuide bem dela: trabalhe com segurança.

• Há coisas na vida que não podemos deixar passar desapercebidas, e uma dessas coisas é a nossa segurança

Lembre-se : O acidente é um péssimo negócio para você, para sua família , para seus colegas de trabalho e também para a empresa. Portanto não evitá-los é ser incoerente.

quinta-feira, 1 de setembro de 2011



• Máscaras, Óculos de Proteção ou Escudo Facial
A máscara cirúrgica e óculos de proteção ou escudo facial são utilizados em procedimentos e servem para proteger as mucosas dos olhos, nariz e boca de respingos (gotículas) gerados pela fala, tosse ou
espirro de pacientes ou durante atividades de assistência e de apoio. Estas gotículas geradas por fonte
humana tem diâmetro de até 5µ e se dispersam até um metro de distância quando se depositam nas
superfícies. Elas podem ser de sangue, fluidos corporais, secreções e excreções ou líquidos contaminados como aquelas geradas durante a lavagem de materiais contaminados. Os procedimentos de maior
risco e dispersão de respingos são: broncoscopia, aspiração oral, nasal ou endotraqueal, passagem de
sonda gástrica, cirurgias, suturas, técnicas laboratoriais de bioquímica e microbiologia e atendimento
odontológico. Outra indicação de uso destes equipamentos é durante a manipulação de produtos químicos como em farmácia hospitalar, áreas de expurgo ou de desinfecção de artigos onde existe o risco
químico de contato. As máscaras cirúrgicas devem ter um filtro bacteriano de até 5 µ de diâmetro. São de
uso único, mas durante procedimentos de longa duração, sua troca deverá ocorrer quando úmidas ou
submetidas a respingos visíveis.

A Importância de conhecer os Riscos no ambiente de Trabalho:


Formas de avaliar os riscos
Os locais de trabalho, pela própria natureza da atividade desenvolvida e pelas
características de organização, relações interpessoais, manipulação ou exposição a
agentes físicos, químicos, biológicos, situações de deficiência ergonômica ou riscos de
acidentes, podem comprometer a do trabalhador em curto, médio e
longo prazo, provocando lesões imediatas, doenças ou a morte, além de prejuízos de
ordem legal e patrimonial para a empresa.
É importante salientar que a presença de produtos ou agentes nocivos nos locais de
trabalho não quer dizer que, obrigatoriamente, existe perigo para a saúde. Isso vai
depender da combinação ou inter-relação de diversos fatores, como a concentração e a
forma do contaminante no ambiente de trabalho, o nível de toxicidade e o tempo de
exposição da pessoa. Entretanto, na visão da prevenção, não existem micro ou pequenos
riscos, o que existem são micro ou pequenas empresas.
Desta forma, em qualquer tipo de atividade laboral, torna-se imprescindível a necessidade
de investigar o ambiente de trabalho para conhecer os riscos a que estão expostos os
trabalhadores.

terça-feira, 30 de agosto de 2011


O QUE FAZER NO CASO DE ACIDENTES COM ENERGIA ELÉTRICA:
1. Desligue imediatamente a eletricidade. Se não for possível, interrompa o contato da vítima com a corrente elétrica, utilizando material não condutor seco (pedaço de pau, corda, borracha ou pano grosso). Nunca use objeto metálico ou úmido.
2. Se as roupas da vítima estiverem em chamas, deite-a no chão e cubra-a com um tecido bem grosso, para apagar o fogo. Outra opção é fazer a vítima rolar no chão. Não a deixe correr.
PRIMEIROS SOCORROS
1. Localize as partes do corpo comprometidas. Lembre-se que toda queimadura elétrica tem uma "porta de entrada" (por onde entrou a corrente no corpo) e uma "porta de saída" (parte do corpo que fez contato com a terra).
2. Resfrie os locais afetados SOMENTE com água fria abundante ou panos molhados, por vários minutos. Não aplique manteiga, gelo, pomada ou pasta de dente nos ferimentos.
3. Em queimaduras de 2º e 3º graus, não perfure as bolhas, não descole as roupas grudadas, nem dê líquidos ou comidas à vítima. Procure um médico imediatamente.
4. Queimaduras na face, mãos, pés e órgãos genitais merecem todo o cuidado, independentemente da extensão da área afetada.
Para saber se a pessoa está respirando, aproxime o ouvido à boca dela e observe o movimento do tórax (a parada respiratória leva à morte no período de três a cinco minutos). Verifique também se ela teve parada cardíaca, sentindo a pulsação nos punhos, pescoço ou virilha.

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Normas e Dicas de Segurança:

01) É proibido correr dentro da fábrica, sendo o (a) infrator(a) passível de punição disciplinar. Além de poder causar acidentes, é também falta de disciplina.

02) Aceitar as indicações, ensinamentos e conselhos que lhe são dados quanto ao uso de equipamentos de proteção individual ou coletivo, como também respeitar as ordens dos chefes e os conselhos dos membros da CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes), ajudarão o(a) Sr(a) a não se acidentar.

03) Lembra-se de que a violação das normas de segurança por teimosia, indiferença, preguiça, etc., constitui ato de indisciplina sendo seu infrator(a), passível de punição.

04) Não é de interesse da empresa punir o(a) funcionário(a) por não cumprir as normas de segurança, mas as contínuas violações que já provocaram alguns e podem provocar ainda muitos acidentes, obriga-a a fazê-lo, inclusive para proteger a própria pessoa que praticou a falta.

05) É perigoso praticar brincadeiras e pregar sustos em companheiros(as) de serviço, sendo considerados faltas graves de disciplina, que podem provocar acidentes de grandes proporções.

06) Nunca se deve trabalhar em uma máquina sem autorização e sem antes ter sido treinado para isso.

07) Para trabalhar com esmeris, tornos a alta velocidade e materiais que soltam poeiras ou faíscas, "é obrigatório o uso de óculos de segurança".

08) Ao abrir ou fechar portas, faça-o com cuidado. Alguém pode estar do outro lado, tentando fazer o caminho contrário ao seu e receber uma surpresa desagradável.

09) Os empregados que transportam peças em carrinhos dentro da fábrica, não devem correr ou fazer brincadeiras que possam ocasionar acidentes. É expressamente proibido dar impulso ao veículo e montar sobre ele para aproveitar um espaço do trecho a ser percorrido, sem o uso dos pés.

10) Ao descer ou subir escadas, faça-o com calma e devagar; não corra. Lembre-se: Um tombo pode lhe causar invalidez temporária ou até mesmo permanente.

11) A CIPA, tem função importante na conservação física de todos os que aqui trabalham. É dever de todos prestigiá-la, colaborando e oferecendo sugestões.

12) Mantenha o seu lugar de trabalho sempre limpo e ordenado. Limpeza e ordem ajudam a segurança.

13) Não coloque objetos em lugares que possam impedir o acesso aos equipamentos de combate a incêndio e, no caso de um incêndio, verifique se o equipamento que você vai usar é apropriado para combate a esse tipo de incêndio.

14) Não use ar comprimido para tirar pó ou cavacos da roupa ou do corpo. É perigoso para a saúde.

15) Não dirija jato de ar comprimido contra si ou contra outras pessoas.

16) É proibido o uso de anéis, gravatas, roupas folgadas ou mangas compridas quanto tiver que lidar com materiais, operar máquinas ou trabalhar próximo de máquinas em movimento.

17) Cabelos soltos podem provocar acidentes. Ao trabalhar use-os devidamente presos.

18) Trabalhe sempre calçado apropriadamente. Lembre-se: um acidente pode causar-lhe invalidez temporária ou permanente.

19) Não opere qualquer chave, válvula de gás ou ar, ar comprimido, etc., nem movimente qualquer máquina ou equipamento sem verificar, primeiramente, se há alguém em posição de ser atingido.

20) Não lubrifique e nem faça reparos em máquinas em movimento. Pare-as primeiro e depois de desligá-las, trabalhe seguro.

21) Não toque nem faça reparos ou substituições em equipamentos elétricos. Chame a pessoa indicada.

22) Mantenha sempre as ferramentas em boas condições de uso.

23) Cuidado com os olhos, quando passar perto de esmeris fixos ou portáteis, solda elétrica ou mig em uso, etc.

24) Nunca deixe pregos ou pinos salientes em tábuas ou em outras madeiras. Arranque-os ou enterre-os.

25) Quando usar uma alavanca, fique de tal maneira que ela não o atinja.

26) Terminado qualquer serviço, recolha todo o material que não foi usado, deixando assim o local desimpedido e em boa ordem.

27) Se porventura, receber algum cisco ou corpo estranho nos olhos, não deixe ninguém tocá-los, e nem tente tirá-lo: "dirija-se ao local apropriado".

28) Muito cuidado ao empilhar caixas ou tambores: faça empilhamentos corretos, calce-os bem.

29) Não carregue ferramentas nos bolsos, como: chaves de fenda, lima, talhadeiras, cálibres, etc. pois em caso de queda, estas mesmas ferramentas poderão provocar-lhe ferimentos graves.

30) Mostre ao novo companheiro de trabalho os perigos a que ele está exposto.

Inspeção de Segurança

INSPEÇÃO DE SEGURANÇA




É a vistoria que se faz nos locais de trabalho, a fim de se descobrir riscos de acidentes:




 INSPEÇÕES DE ROTINA

 São inspeções normalmente efetuadas pelos membros da CIPA e que visam, acima de tudo, observar e evitar a criação de riscos conhecidos, tais como: arrumações perigosas, defeitos nos pontos vitais dos equipamentos, carpetes descolados, utilização de extensões, benjamins (“tês”), atitudes perigosas dos funcionários, etc.




 INSPEÇÕES PERIÓDICAS

 São inspeções que se fazem a intervalos regulares, principalmente para descobrir riscos já previstos, que podem caracterizar-se por desgastes, esforços e outras agressividades a que estão sujeitos móveis, máquinas, etc.




 INSPEÇÕES ESPECIAIS

 São inspeções geralmente realizadas por especialistas em Segurança do Trabalho, utilizando-se equipamentos especiais para monitora- mento de agentes físicos e/ou químicos (Ex.: decibelímetro, termômetro, dosímetro, etc.).

sábado, 14 de maio de 2011

Um Fator muito importante é os Primeiros Socorros:

Acidentes são ocorrência diária nas comunidades. Para as vítimas de acidentes entretanto, na maioria das vezes, é questão de vida ou morte os Primeiros Socorros adequados serem prestados logo depois do ocorrido.

Aqueles que têm um certificado de Primeiros Socorros válido são capazes de administrar os Primeiros Socorros de maneira adequada. infelizmente, o número de pessoas registradas aptas a prestarem primeiros socorros é limitado demais para garantir a presença de uma pessoa treinada para prestar primeiros socorros quando ocorre um acidente. A fim de resolver este problema, se formulou uma série de orientações relacionadas às medidas de Primeiros Socorros que, em uma emergência, podem ser administradas por pessoas que não têm um certificado de Primeiros Socorros. Elas são as chamadas Medidas Básicas de Primeiros Socorros. são ações que podem ser tão importantes para a vítima de um acidente que não podem ser deixadas de lado.

Saber essas Medidas Básicas, entretanto, não significa que você seja uma pessoa capacitada para prestar Primeiros Socorros. Para chegar a isso, você deve participar de um curso completo de Primeiros Socorros. Mas você poderá, com base nessas Medidas Básicas realizar um determinado número de ações, embora, provavelmente, não tão bem quanto uma pessoa qualificada para prestar primeiros socorros.

O conhecimento dos Primeiros Socorros Básicos pode levar muitas pessoas a se interessarem em tornar-se pessoas totalmente treinadas e capacitadas para prestar primeiros socorros.

1. Assistência a vítimas de acidentes

É importante que a assistência seja dada o mais rápido possível. Ao fazer isso, deve-se trabalhar de acordo com um plano fixo. Fique calmo e tente entender a situação com a rapidez cabível. Embora cada acidente seja diferente, os cinco pontos básicos a seguir devem sempre fazer parte de seu trabalho.

1)- Evite um possível perigo maior

Certifique-se de que não poderão ocorrer mais acidentes. Primeiramente, tome medidas para sua própria segurança e então cuide dos outros, ou seja, da(s) vítima(s) e dos curiosos.

2)- Tente descobrir exatamente o que aconteceu e o que há de errado com a(s) vítima(s))

Pergunte à vítima ou aos curiosos o que aconteceu. Descubra exatamente o que há de errado com a vítima. Somente quando você sabe o que aconteceu, a assistência correta pode ser dada.

3)- Acalme a vítima

Se a vítima estiver consciente, tranqüilize-a, constantemente. Fique com a vítima e conte a ela o que está acontecendo.

4)- Tente procurar ajuda profissional

Assegure-se de que alguém procure por ajuda profissional o quanto antes: um médico, uma ambulância ou, se necessário, a polícia e/ ou a brigada de incêndio. Passe adiante o máximo de informações possível, incluindo: onde aconteceu o acidente, o que aconteceu, o número de vítimas e o que há de errado com a(s) vítima(s).

Se o auxílio profissional demorar mais tempo para chegar do que o que se poderia esperar, peça para chamarem-no novamente. Melhor ligar duas vezes do que nenhuma. Os telefones de emergência que ficam ao longo das estradas devem ser usados, se for preciso.

5)- Ajude a(s) vitimats) no lugar em que elas estão, sentadas ou deitadas

É importante dar o máximo de assistência possível no lugar em que se encontra a vítima. Somente mova o paciente se for necessário por razões de segurança. Se a vítima tiver que ser retirada de uma situação perigosa, isso pode ser feito com o dispositivo de emergência Rautek. Nunca transporte a vítima pare fora do local do acidente

domingo, 10 de abril de 2011

PPRPS: O QUE SIGNIFICA:

PPRPS significa Programa de Prevenção de Riscos em Prensas e Similares.

É um planejamento estratégico e seqüencial das medidas de segurança à serem implementadas em prensas e equipamentos similares com o objetivo de garantir proteção adequada à integridade física e à saúde de todos os trabalhadores envolvidos. O PPRPS deve ser aplicado nos estabelecimentos que possuam prensas ou equipamentos similares.

O Programa de Prevenção de Riscos em Prensas e Equipamentos Similares é um planejamento estratégico e seqüencial das medidas de segurança que devem ser implementadas em prensas e equipamentos similares com o objetivo de garantir proteção adequada à integridade física e à saúde de todos os trabalhadores envolvidos com as diversas formas e etapas de uso das prensas e/ou dos equipamentos similares.

O PPRPS deve ser aplicado nos estabelecimentos que possuem prensas e/ou equipamentos similares.

Prensas são equipamentos utilizados na conformação e corte de materiais diversos, onde o movimento do martelo (punção) é proveniente de um sistema hidráulico (cilindro hidráulico) ou de um sistema mecânico (o movimento rotativo é transformado em linear através de sistemas de bielas, manivelas ou fusos).

Para efeito do PPRPS são considerados os seguintes tipos de prensas, independentemente de sua capacidade:

Prensas mecânicas excêntricas de engate por chaveta;
Prensas mecânicas excêntricas com freio/embreagem;
Prensas de fricção com acionamento por fuso;
Prensas hidráulicas;
Outros tipos de prensas não relacionadas anteriormente.
Equipamentos similares são aqueles com funções e riscos equivalentes aos das prensas. Para efeito do PPRPS são considerados os seguintes tipos de equipamentos similares, independentemente de sua capacidade:

Martelos de queda;
Martelos pneumáticos;
Marteletes;
Guilhotinas, tesouras, cisalhadoras;
Recalcadoras;
Máquinas de corte e vinco;
Maquinas de compactação;
Outros equipamentos não relacionados anteriormente.
Equipamentos que possuem cilindros rotativos para conformação de materiais. Para efeito do PPRPS são considerados os seguintes tipos de equipamentos com cilindros, independentemente de sua capacidade:

Rolos laminadores, laminadoras, calandras e endireitadeiras;
Misturadores;
Cilindros misturadores;
Máquinas de moldagem;
Desbobinadeiras;
Outros equipamentos com cilindros rotativos não relacionados anteriormente.
Matrizes, estampos ou ferramentas (ferramental) são elementos que são fixados no martelo e na mesa das prensas e equipamentos similares, tendo como função o corte e/ou a conformação de materiais, podendo incorporar os sistemas de alimentação/extração relacionados ao próximo item.

Sistemas de alimentação/extração são meio utilizados para introduzir e retirar a matéria prima a ser conformada ou cortada na matriz, podendo ser:

Manual;
Gaveta;
Bandeja rotativa ou tambor de revólver;
Por gravidade, qualquer que seja o meio de extração;
Mão mecânica;
Por transportador ou robótica;
Contínua (alimentadores automáticos).
Dispositivos de proteção aos riscos existentes na zona de prensagem ou de trabalho.

Ferramenta fechada, significando o enclausuramento do par de ferramentas, com frestas ou passagens que não permitam o ingresso de dedos e mãos nas áreas de risco, conforme as NBR 13760 e 13761;
Enclausuramento da zona de prensagem, com frestas que permitam apenas o ingresso do material, e não dos dedos e mãos, nas áreas de risco, conforme a NBR 13761. Pode ser constituído de proteções fixas ou móveis, conforme a NBR NM 272;
Cortina de luz com auto-teste (vide item 4.10 da NBR 13930:2001);
Comando bimanual com simultaneidade e auto-teste, conforme a NBR 14152:1998.
Fica vedada a utilização de dispositivos afasta-mão ou similares.
As prensas mecânicas excêntricas e similares de engate por chaveta não podem permitir o ingresso das mãos ou dos dedos dos operadores na zona de prensagem, devendo adotar as seguintes proteções na zona de prensagem:

ser enclausuradas, com proteções fixas ou operar somente com ferramentas fechadas.
As prensas hidráulicas, prensas mecânicas excêntricas com freio/embreagem e seus similares devem adotar as seguintes proteções na zona de prensagem:

ser enclausuradas;
operar somente com ferramentas fechadas;
possuir comando bimanual com simultaneidade e auto-teste conjugado com cortina de luz com auto-teste.
Para as atividades de forjamento a morno e à quente, as empresas poderão utilizar pinças e tenazes.

Pinças e tenazes para outras aplicações podem ser utilizadas em caráter provisório, para a alimentação das demais prensas (a frio), enquanto as medidas de proteção definitivas não estiverem implementadas.

É condição de Risco Grave e Iminente o ingresso das mãos e dedos do trabalhador na zona de prensagem sem as proteções definidas.

As prensas que têm sua zona de prensagem enclausurada ou utilizam somente ferramentas fechadas podem ser acionadas por pedal com atuação elétrica, pneumática ou hidráulica, desde que instalados no interior de uma caixa de proteção, atendendo o disposto na NBR 13758.

Para atividades de forjamento a morno e à quente, podem ser utilizados os pedais dispostos no caput deste item, sem a exigência de enclausuramento da zona de prensagem.

As prensas mecânicas excêntricas e similares com freio/embreagem devem dispor de válvula de segurança que impeça o seu acionamento acidental (vide item 4.7 da NBR 13930:2001).

A rede de ar comprimido de alimentação de prensas e similares deve possuir um sistema que garanta a eficácia das válvulas de

Todas as prensas devem possuir calço de segurança, para travar o martelo nas operações de troca das ferramentas, nos seus ajustes e manutenções, a serem adotados antes do início dos trabalhos.

O calço deve ser pintado de amarelo e dotado de interligação eletromecânica, conectado ao comando central da máquina de forma a impedir, quando removido de seu compartimento, o funcionamento da prensa.

Nunca devem ser utilizados com a prensa em funcionamento, para sustentar o peso do martelo.

Nas situações onde não seja possível o uso do calço de proteção ou um de seus componentes, devem ser adotadas medidas alternativas, que garantam o mesmo resultado, sob orientação e responsabilidade do profissional definido no.

As transmissões de força, como polias, correias e engrenagens, devem ter proteção fixa, integral e resistente, através de chapa ou outro material rígido, que impeça o ingresso das mãos e dedos, conforme a NBR 13761.

Nas prensas excêntricas mecânicas deve haver proteção fixa, integral e resistente das bielas e das pontas de seus eixos.

As grandes prensas devem possuir plataformas e escadas de acesso com guarda-corpo, com dimensões tais que impeçam a passagem ou queda de uma pessoa.

As ferramentas devem ser construídas de forma que evitem a projeção de rebarbas nos operadores, e dotadas de dispositivos destacadores que facilitem a retirada das peças e não ofereçam riscos adicionais.

As ferramentas devem ser armazenadas em locais próprios e seguros.

Devem ser fixadas às máquinas de forma adequada, sem improvisações.

Nos martelos pneumáticos, o parafuso central da cabeça do amortecedor deve ser preso com cabo de aço; o mangote de entrada de ar deve possuir proteção que impeça sua projeção em caso de ruptura, e todos os prisioneiros (superior e inferior) devem ser travados com cabo de aço.

As guilhotinas, tesouras ou cisalhadoras devem possuir grades de proteção fixas ou móveis, para impedir o ingresso das mãos e dedos dos operadores na zona de corte, conforme a NBR 13761.

As proteções móveis devem ser dotadas de dispositivos eletromecânicos que garantam a pronta paralisação da máquina, sempre que forem movimentadas, removidas ou abertas, conforme a NBR NM 273.

Os rolos laminadores, calandras e outros equipamentos similares devem ter seus cilindros protegidos, de forma a não permitir o acesso às áreas de risco, ou serem dotados de outro sistema de proteção de mesma eficácia.

Dispositivos de parada e retrocesso de emergência são obrigatórios, mas não eliminam a necessidade da exigência contida no caput deste item.

Os dispositivos de segurança devem ser verificados quanto ao seu adequado funcionamento pelo próprio operador, sob responsabilidade da chefia imediata, no inicio do turno de trabalho, após a troca de ferramentas,

As prensas e equipamentos similares devem ser submetidos a revisões periódicas, cujo prazo será estabelecido no Plano de Manutenção da maquina, em função da utilização e informações do fabricante.

As empresas devem elaborar o PPRPS e mantê-lo à disposição dos representantes dos trabalhadores na CIPA, onde houver, e das autoridades competentes, norteando que nenhum trabalhador deve executar as suas atividades expondo-se à zona de prensagem desprotegida.

Toda empresa deve ter um procedimento por escrito, para definir as seqüências lógicas e seguras de todas as atividades relacionadas a prensas e similares.

Planta baixa e relação com todos os equipamentos, os quais devem ser identificados e descritos individualmente, constando:

Tipo de prensa ou equipamento similar;
Modelo;
Fabricante;
Ano de fabricação;
Capacidade;
Definição dos Sistemas de Proteção, para cada prensa ou equipamento similar, devendo conter seu princípio de funcionamento.

A implantação dos Sistemas para cada prensa ou equipamento similar deve ser acompanhado de cronograma, especificando-se cada etapa e prazo a ser desenvolvida.

No caso de prensa mecânica excêntrica de engate por chaveta, caso seja convertida para freio/embreagem, a mudança deverá obedecer a cronograma conforme menção anterior.

O Plano de Manutenção de cada prensa ou equipamento similar deve ser registrado em livro próprio, ficha ou informatizado.

O treinamento especifico para operadores de prensas ou equipamentos similares deve obedecer ao seguinte conteúdo programático:

tipos de prensa ou equipamento similar;
princípio de funcionamento;
sistemas de proteção;
possibilidades de falhas dos equipamentos;
responsabilidade do operador;
responsabilidade da chefia imediata;
riscos na movimentação e troca dos estampos e matrizes;
calços de proteção;
outros.
O treinamento específico para movimentação e troca de ferramentas, estampos e matrizes devera ser ministrado para os operadores e funcionários responsáveis pela troca e ajuste dos conjuntos de ferramentas em prensas e similares, devendo conter:

tipos de estampos e matrizes;
responsabilidades na supervisão e operação de troca dos estampos e matrizes;
meios de fixá-los à máquina;
calços de segurança;
lista de checagem (check-list) de montagem;
outros.
O treinamento específico previsto nos itens 29 e 30 terá validade de 2 (dois) anos, devendo os operadores de prensas ou equipamentos similares passarem por reciclagem após este período.

Treinamento básico para trabalhadores envolvidos em atividades com prensas e equipamentos similares deve ser ministrado como condição fundamental, antes do inicio das atividades, conforme o disposto no item 1.7, alínea “b”, da NR-1.

O empregador é responsável pelo PPRPS, por intermédio de seus representantes, comprometendo-se com as medidas previstas e nos prazos estabelecidos.

O PPRPS deve ser coordenado, e estar sob responsabilidade técnica, de um Engenheiro de Segurança do Trabalho.

Nas empresas onde o SESMT não comportar Engenheiro de Segurança do Trabalho no seu dimensionamento, o PPRPS será coordenado por Técnico de Segurança do Trabalho.

Nas Empresas onde não há o SESMT o programa deve ser coordenado por Engenheiro de Segurança do Trabalho, documentado conforme legislação vigente.

A montagem dos estampos ou matrizes é considerada momento crítico sob o ponto de vista de segurança, portando todos os recursos humanos e materiais devem ser direcionados para o controle dos riscos de acidentes.

O responsável pela supervisão da operação de troca de estampos e matrizes deve acompanhar as etapas de montagem e, somente após certificar-se de que todas foram cumpridas, conforme procedimento específico, liberar a máquina para operação.

segunda-feira, 14 de março de 2011

Dicas:

• Coloque o lixo na lixeira.
• Coloque o saco de lixo longe dos cães.
• O saco de lixo deve ser colocado pouco tempo
antes da coleta.
• Deposite os sacos de lixo em local de fácil acesso
para o coletor.
• Vidros, pedaços de madeira e pregos devem
estar embalados em jornal para não acidentar
o coletor de lixo.
• Prenda o seu cão na hora da coleta do lixo.
• A queima do lixo prejudica a sua saúde.
• Leve sempre uma sacolinha para passear com
o cachorro e recolha o cocô.

Noticias sobre Garis ( Coletores de Lixos)

O Município de Bujari enfrenta sérias dificuldades na área de infra-estrutura urbana, a falta de benefícios e investimentos afeta até mesmo os funcionários públicos de uma forma geral, em particular, aqueles que são responsáveis por manter a cidade limpa.
Desde o início do ano, os vereadores vem cobrando da prefeitura, melhores condições de trabalho para os garis e demais funcionários da Secretaria de Obras, pois falta material adequado de trabalho e de segurança para a saúde dos trabalhadores como: luvas, máscaras, e até mesmo fardamento.
Não bastasse tudo isso, os garis estão utilizando luvas de procedimento médico para se protegerem enquanto efetuam a coleta de lixo. “É uma situação desumana a que estão sendo submetidos esses trabalhadores, são pessoas responsáveis diretamente para que a cidade esteja sempre limpa e agradável, e mesmo assim não recebem ao menos condições dignas de trabalho. Estamos fazendo coleta de lixo usando luvas de procedimento médico, que deveria estar sendo usada nos postos de saúde, pois não protegem nossas mãos de levar um corte ou mesmo de nos contaminar com algum resíduo tóxico. Da mesma forma falta material de segurança para os garis que trabalham com roçadeira”, afirmou o Presidente do SINDSMUB (Sindicato dos Trabalhadores Municipais de Bujari), Antonio dos Santos Pinto.
Segundo Presidente da Câmara, Vereador Francisco Bessa, os vereadores irão tomar providências, pois já foram feitas inúmeras indicações pedindo que a prefeitura cumpra com suas obrigações para com esses profissionais, porém, pelo que se pode observar nada ainda foi feito, restando portanto, denunciar junto ao Ministério público tais práticas de negligências contra esses profissionais.

Cuidado e Segurança com Lixo Hospitalar:

Dados da Pesquisa Nacional de Saneamento Básico mostram que o Brasil gera cerca de 149 mil toneladas de resíduos urbanos por dia. De 1% a 3% deste volume (entre 1,49t e 4,47t) é composto por Resíduos de Serviços de Saúde (RSS), o chamado lixo hospitalar. Ao fim de um mês, este montante pode chegar a 134,1 toneladas que se não forem descartadas de forma correta podem trazer sérios prejuízos a população e ao meio ambiente.

A pesquisa também mostra que 63% dos municípios brasileiros possuem coleta destes resíduos. Entre eles está Uberlândia, no Triângulo Mineiro, onde as empresas responsáveis realizam a coleta diária deste material em clínicas e hospitais da cidade. Assim como acontece no Santa Genoveva Complexo Hospitalar, onde o controle do lixo hospitalar é feito seguindo as normas e orientações de segurança da Vigilância Sanitária.

Segundo a coordenadora da hotelaria do complexo, Nádia Furlani, o descarte deste material passa por várias etapas até o envio para os órgãos da vigilância. "O início do processo é realizado nas centrais de enfermagem espalhadas pelas unidades de internação. Cada material utilizado é depositado em recipientes específicos – descartex ou sacos brancos. Após estes recipientes serem lacrados pela enfermagem, os funcionários da higienização os recolhem", conta a coordenadora.

Em seguida, estes materiais, separados por grupos (agulhas, seringas, gases, luvas, frascos de medicamentos, etc) são acondicionados no depósito específico, onde permanecem até o recolhimento realizado diariamente pela empresa credenciada à Vigilância Sanitária.

A coordenadora explica também que para evitar problemas ou erros durante o manuseio e descarte dos materiais, no Santa Genoveva cada funcionário envolvido no processo recebe treinamento constante. "Além disso, existem depósitos separados para armazenamento de lixo comum e hospitalar até as suas coletas externas, e também o uso obrigatório dos sacos plásticos brancos para identificação de resíduo hospitalar", reforça.

Descarte

Mesmo com todas as orientações, algumas unidades de saúde do País ainda fazem o descarte inadequado. Chegam a depositar parte, ou todo o material, junto com o lixo comum recolhido pelas prefeituras. Uma prática que pode trazer vários problemas de contaminação, principalmente para os funcionários que trabalham na coleta pública.

Além da contaminação das pessoas que venham a ter contato com estes materiais sem o uso de equipamentos de segurança, o lixo hospitalar também pode representar problemas para o meio ambiente com contaminação do solo, de águas superficiais e profundas. Por isso, somente os órgãos da Vigilância Sanitária podem realizar esse descarte, pois possuem projetos para este trabalho com aprovação do Conselho Nacional do Meio Ambiente – Conama. Assim, se os resíduos são depositados de acordo com as normas, não há riscos para o meio ambiente ou para a população.

Colocamos à disposição da imprensa a cobertura de imagem e áudio em equipamento digital para qualquer release divulgado. Basta entrar em contato e providenciaremos com a maior agilidade possível. Este serviço não tem custo algum para a imprensa. Trata-se de um valor agregado que estamos assegurando ao nosso trabalho, além de ser uma adequação à realidade midiática.

segunda-feira, 7 de março de 2011

Cortadores de Cana

O setor sucro-alcooleiro tem apresentado franca expansão nos últimos anos, mas aspectos relacionados à saúde e condições de trabalho vem sendo objeto de discussões na sociedade, tendo em vista os possíveis impactos desta atividade no desgaste dos trabalhadores. O presente artigo é um desenho exploratório que contou com a revisão de literatura como procedimento de pesquisa, tendo como objetivo apresentar uma proposta de intervenção utilizando o método da Análise Ergonômica do Trabalho (A.E.T.), da linha da escola francesa de ergonomia. Este possibilita identificar, diagnosticar e propor medidas para a resolução dos problemas que afetam o desempenho das pessoas em seu trabalho, validando os dados subjetivos coletados junto à população de trabalhadores e confrontá-los com a situação real de trabalho. Como conseqüência, os trabalhadores têm a sua condição de saúde melhorada. Este estudo mostra que para compreender e prevenir os problemas que se acentuam nos canaviais, não basta avaliar todos os aspectos presentes na situação de trabalho de forma isolada. É fundamental, que se investigue não só o aspecto fisiológico, como também o modo que se organiza o trabalho e o processo de produção, e dessa atitude, implementar mudanças visando a melhoria das condições de trabalho e saúde dos cortadores de cana-de-açúcar .
Introdução:
Um indivíduo quando submetido a uma carga de trabalho, desenvolve estruturas metabólicas, endócrinas, biomecânicas, psicológicas e cognitivas que ocasionam a adaptação, ou à enfermidade se forem extrapolados os limitadores apropriados ao funcionamento do organismo humano.
Segundo Verdussen apud Miranda (2004), toda atividade física ocasiona fadiga, como conseqüência dos processos fisiológicos ocorridos no desempenho de um esforço. Estes procedimentos são a queima de elementos energéticos que induzem a uma aceleração do batimento cardíaco, de forma a compensar, pelo afluxo mais rápido de sangue aos pulmões a maior taxa de oxigênio consumido. Os trabalhadores muitas vezes têm uma percepção de sua fadiga, de seu estado de saúde, e se relacionam com as características da situação de trabalho.
Dentro de um contexto de sacrifício corporal, o setor da colheita de cana-de-açúcar apresenta problemas relacionados a fatores que afetam a segurança e a saúde dos trabalhadores, sejam: ambientais, fisiológicos e relacionados à organização. Além dos aspectos relacionados à saúde e condições de trabalho o processo de produção da cana vem sendo objeto de estudos nos aspectos sociais decorrentes da migração, alojamentos precários, e outros que associam este processo a importantes impactos ambientais como degradação do solo, poluição do ar na queima da palha (CANÇADO, 2003).
Estas condições de trabalho no corte de cana de açúcar vem sendo objeto de discussões na sociedade tendo em vista os possíveis impactos desta atividade no desgaste dos trabalhadores, associado à expansão crescente do setor. O assunto é ainda pouco estudado no meio científico nacional e internacional, com carência de literatura especializada.
O setor sucro-alcooleiro vem apresentando franca expansão nos últimos anos decorrente da possível escassez e de aspectos ambientais provocados pelo uso dos combustíveis fosseis provocando a busca de combustíveis alternativos no plano mundial (JORNAL DA CANA, 2006).
Em oito anos o Brasil irá expandir as plantações de cana em mais 3,1 milhões de hectares e o centro oeste será a nova fronteira da cana. Com a construção atual de mais 89 Usinas, sendo que 19 já irão operar no ano de 2006, está sendo esperada a criação de mais 200 mil vagas para atender a expansão do plantio (ISTO É DINHEIRO, 2006).
Perante a importância da cultura da cana-de-açúcar para o Brasil, considerando-se o grande número de trabalhadores envolvidos e a escassez de pesquisas nesta área, as reflexões em seguida trarão importantes contribuições para o conhecimento mais detalhado do trabalho da colheita da cana-de-açúcar.
O presente artigo tem como objetivo apresentar um método que abrange um vasto campo de estudos sobre os determinantes do trabalho nas condições de desempenho e saúde dos trabalhadores e/ou a produtividade através do diagnóstico das condições de trabalho e propor medidas para a melhora das condições e processo de trabalho, contribuindo para a sustentabilidade sócio-ambiental do setor.

A cultura da cana-de-açúcar e sua relação com a saúde dos trabalhadores
A cana-de-açúcar é um dos principais produtos das exportações brasileiras, e ainda constitui uma das opções freqüentes de emprego e renda, especialmente, para os trabalhadores envolvidos nas colheitas. O mercado sucro-alcooleiro movimenta cerca de R$ 36 bilhões por ano, com faturamentos diretos e indiretos, correspondentes a 3,5% do PIB nacional (JORNAL DA CANA, 2006). A cana-de-açúcar e seus subprodutos são consumidos em larga escala no Brasil e no exterior.
No Brasil, ainda segundo o Jornal da Cana (2006), as 289 usinas e destilarias que geram 3,6 milhões de empregos estão distribuídas nas regiões nordeste, centro-oeste, sul e principalmente sudeste do país. Produzindo cerca de 340 milhões de toneladas de cana-de-açúcar moída, permitindo a fabricação de 24 milhões de toneladas de açúcar e 14 bilhões de litros de álcool.
Assim sendo, dentro do processo produtivo as atividades da colheita manual da cana-de-açúcar são consideradas muito importantes, devido ao grande número de trabalhadores envolvidos e o desgaste físico decorrente desta da atividade. Ao contrário de outros paises como a Austrália, onde se utiliza método de colheita mecanizada, no Brasil a colheita é realizada principalmente por método manual e semimecanizado, com expressivo uso de mão de obra de baixa qualificação.
A agroindústria canavieira emprega um milhão de brasileiros no corte da cana-de-açúcar, e mais de 80% do que é colhido é cortado à mão, segundo União da Agroindústria Canavieira de São Paulo (UNICA, 2006). O corte é precedido da queima da palha da planta, tornando o trabalho mais rápido e rentável para o trabalhador, porém, muitas vezes, o corte é feito com a cana crua, principalmente quando a cana-de-açúcar é destinada ao plantio.
Adissi (1997) comenta que o trabalho canavieiro tem uma relação de dependência com a agroindústria. Como a lavoura canavieira tem como finalidade o suprimento das necessidades da agroindústria do álcool e açúcar, isso exige a integração entre os sistemas de produção agrícola e industrial. Essa condição faz com que as exigências industriais sejam transferidas aos sistemas de produção agrícola.
Segundo Alves (2003) o aumento da quantidade de trabalhadores disponível para o corte de cana se deve a fatores como a baixa mecanização do corte de cana, aumento do desemprego geral da economia, provocada por duas décadas de baixo crescimento econômico e expansão da fronteira agrícola para as regiões do cerrado, atingindo o sul do Piauí e a região da Pré-Amazônia Maranhense, destruindo as formas de reprodução da pequena propriedade agrícola familiar, predominante nestes estados.
O corte manual da cana-de-açúcar, segundo informações da Copersucar (1980), é caracterizado por movimentos repetitivos dos braços, pernas e tronco, podendo ser feito sob duas condições: cana crua e cana queimada. No corte da cana crua, o cortador usando um facão, elimina a palha e, a seguir, corta a cana rente ao solo e na ponta. Alessi e Scopinho (1994) indicam que um cortador de cana de açúcar de sexo masculino pode alcançar a produção máxima de 14 toneladas/dia e do sexo feminino 10 toneladas/dia.
O sistema de pagamento por produção, associado à precarização dos alojamentos, meios de transporte, alimentação insuficiente e condições trabalho nocivas, sem pausas para descanso, podem agravar os riscos de acidentes e o desgaste prematuro destes trabalhadores. Desde o período de 2004-2005, o Ministério Público do Trabalho de Campinas vem suspeitando da relação das ocorrências de 13 mortes às condições de trabalho que teriam levado os trabalhadores à exaustão (BOLETIM INFORMATIVO DA PROCURADORIA REGIONAL DO TRABALHO DA 15ª REGIÃO, 2005).
Cabe ressaltar que a Norma Brasileira de Ergonomia (NR-17 da Portaria 3214/78 – Ministério do Trabalho e Emprego) não admite o pagamento por produção quando existem riscos à saúde dos trabalhadores, uma vez que este tipo de pagamento induz o trabalhador a ultrapassar os limites fisiológicos em busca de um rendimento financeiro extra.
Para compreender o processo de trabalho, detectar a presença e a importância destes problemas no setor e garantir a saúde e o bem-estar dos trabalhadores devem-se lançar mão de estudos ergonômicos que possam contribuir também para a melhora do processo de trabalho da empresa. O método da análise ergonômica do trabalho possibilita identificar, diagnosticar e propor medidas para a resolução dos problemas que afetam o desempenho das pessoas em seu trabalho.
Nesse sentido, para que a ação obtenha sucesso, é preciso que todos os atores envolvidos na empresa participem de todas as etapas do estudo, da direção aos operadores de produção. Para isso, é necessário aplicar métodos e técnicas para condução das transformações necessárias (GUERIN et al., 2001).

Análise ergonômica do trabalho:
A Análise Ergonômica do Trabalho (A.E.T.) abrange fatores que oportunizam identificar situações que levam a melhorar ou, pelo menos, a amenizar as condições de trabalho, otimizando a produção, satisfazendo o trabalhador, melhorando o conforto oferecido e aumentando a produtividade da organização.
Ela descende da escola francesa de Ergonomia, que tem como objetivo a adaptação do trabalho ao homem, opondo-se a visão da Human Factors de adaptação do homem a sua profissão (WISNER, 2004). Ela é centrada sobre as atividades dos operadores, estudando em campo as situações entre o trabalho e o ser humano sob o ponto de vista real.
Montmollin apud Cockell (2005) compara a corrente Human Factors de origem Americana e britânica, com a Ergonomia da Atividade, de origem francofônica. Esta última vertente utiliza a análise gestual ao contrário do estudo de movimento muscular preconizado pela outra corrente. Além disso, privilegia o raciocínio, ao invés da medida da carga mental e o significado de informações em situações reais, diferente da percepção de laboratório.
A Análise Ergonômica do Trabalho (A.E.T.) então é um modelo metodológico de intervenção e de transformação capaz de apreender a complexidade existente na relação do homem com o trabalho, sem colocar em prova um modelo escolhido a priori (WISNER, 2004). Esta análise é uma ferramenta básica no funcionamento e gestão de uma empresa. Seus resultados permitem ajudar na concepção efetiva dos meios materiais, organizacionais e de formação, auxiliando o alcance dos objetivos planejados, com a preservação do estado físico, psíquico e vida social do trabalhador (BALBINOTTI, 2003).
Para Lima (1992), esta nova abordagem permite avançar na compreensão da gênese de doenças e outros efeitos negativos presentes na situação de trabalho, pela constituição da questão saúde/trabalho em torno da atividade real dos trabalhadores. Para este autor, o conhecimento do que se pode chamar de “ponto de vista da atividade” fornece uma leitura original da forma como os trabalhadores se relacionam com o ambiente de trabalho e constitui um princípio que deve orientar a sua transformação. As mudanças então, que se efetua no trabalho, se dão segundo as necessidades dos trabalhadores e não segundo a lógica econômica estreita que predomina atualmente.
De acordo com Ferreira et al. (1993), a ergonomia interessa-se pelo estudo dos aspectos presentes na situação de trabalho não de forma isolada, mas em sua relação com um determinado tipo de fazer. Esta forma de abordar a atividade torna-se crucial para o entendimento das Lesões por Esforços Repetitivos, já que não são apenas as características das atividades desempenhadas pelos trabalhadores (movimentos repetitivos, forças excessivas, posturas inadequadas) que levam aos seus aparecimentos, mas sim a inter-relação destas com os diversos fatores presentes na situação de trabalho, cuja compreensão não pode se dar sem a mediação da atividade de trabalho.
Portanto, a ergonomia através do estudo da atividade dos indivíduos em situações reais de trabalho, pode compreender como eles utilizam suas capacidades psico-fisiológicas para executar as tarefas propostas e podem ter, como conseqüência, sua saúde e desempenhos comprometidos.
Como lembra Guérin et al. (2001) para atender as tarefas propostas, os indivíduos elaboram estratégias originais, assim, as conseqüências sobre a saúde dos trabalhadores não devem ser abordadas apenas em termos de fatores de risco. Torna-se fundamental observar o papel ativo do trabalhador na construção de modos operatórios que não sejam desfavoráveis à sua saúde.
A Análise Ergonômica do Trabalho (AET) é uma metodologia que possibilita através do ponto de vista da atividade, compreender e correlacionar os determinantes das situações de trabalho com as suas conseqüências para os trabalhadores e para o sistema de produção (GUÉRIN et al., 2001).
Assim, a ergonomia da linha francesa se interessa pelo homem em situações reais de trabalho, cada vez mais compreendidas em sua globalidade e complexidade social (LIMA, 1992). Desse modo, pode favorecer para que o trabalho não se efetue somente dentro de um ambiente seguro e saudável, mas que ofereça aos trabalhadores a verdadeira possibilidade de realizar-se, de expandir-se e de servir a sociedade.

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Noticia:

O ‘bum’ da Construção Civil, desde a implantação do Programa de Aceleração do Crescimento e de incentivos como a redução do IPI para materiais de construção, o setor é um dos que vem mais crescendo e se fortalecendo em todo o país. E, depois de registrar um avanço próximo de 10% em 2010, a perspectiva é que o Produto Interno Bruto (PIB) da construção cresça 9% em 2011.

Na avaliação do presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil de Teresina (Sinduscon), Andrade Júnior, a construção civil vai crescer o dobro da expansão prevista por analistas para a economia brasileira, de 4,5%, em média. "O setor vive um momento excepcional. Se os problemas na economia mundial não afetarem o Brasil e o governo mantiver firmes os compromissos de controle da inflação, o atual ciclo positivo pode se prolongar até 2020", afirma.

No Piauí, no ano de 2010, a Construção Civil foi responsável pela criação de 7.215 postos de empregos entre janeiro e novembro, o que representa 37% dos empregos criados no Estado.

Por conta do alto crescimento e dos novos postos de trabalho, o SINDUSCON Teresina tem incentivado a cada uma das empresas do setor a seguirem rigorosamente as segurança e a saúde do trabalho, baseadas na Portaria 3214/78 do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).

“Além de informar sobre as normas que precisam ser cumpridas, queremos que setor seja mais seguro para cada um dos trabalhadores. Que eles possam realizar seu trabalho de forma correta, sem riscos e que continuemos neste ritmo de crescimento”, diz o presidente do SINDUSCON Teresina, Andrade Júnior.

Entre essas normas, a NR-18 estabelece diretrizes administrativas, de planejamento e de organização para implementar medidas de controle e sistemas preventivos de segurança nos processos, nas condições e no meio ambiente de trabalho na indústria da construção, além de determinar a elaboração do Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção (Pcmat).

A maioria dos casos de acidentes de trabalho no Piauí, segundo os últimos dados da delegacia regional do Ministério do Trabalho, se concentra na construção civil. Em dez anos de auxílio aos trabalhadores o Grupo de Aconselhamento em Acidente do Trabalho - GRAAT, o Ministério registrou que 43,72% dos acidentes acontecem nas obras de construção. Em seguida estão os acidentes notificados na área de serviços (15,03%), indústria (8,24%), comércio (5,66%) e outros (27,35%). “ Apesar de grande parte desses acidentes não ocorrer na indústria formal da construção civil, estes são números preocupantes e que não queremos que cresçam ainda mais. Incentivando a segurança e informando sobre melhores condições de trabalho podemos diminuir os índices e fazer da Construção Civil um setor cada vez mais seguro”, finaliza Andrade Júnior.

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Os níveis de ruído mais altos do que um grito podem prejudicar partes do ouvido interno, chamadas de células ciliadas. As células ciliadas agem como o porteiro de nossa audição. Quando as ondas sonoras atingem essas células, elas convertem as vibrações em correntes elétricas que nossos nervos auditivos levam para o cérebro. Sem as células ciliadas, não há nada onde o som possa refletir, como se você tentasse fazer eco de sua voz no deserto.

As células ciliadas estão no ouvido interno, dentro da cóclea, que tem formato de concha. As extensões semelhantes a chumaços de cabelo, chamadas de estereocílios, estão sobre elas. Quando as ondas sonoras percorrem os ouvidos e chegam às células ciliadas, as vibrações se desviam dos estereocílios, fazendo com que se movam de acordo com a força e a inclinação da vibração. Por exemplo, o tom melódico de um piano produziria um movimento suave nos estereocílios, enquanto uma música heavy metal geraria um movimento mais rápido e agudo. Esse movimento aciona uma corrente eletroquímica que envia as informações das ondas sonoras através dos nervos auditivos para o cérebro.
Quando você escuta ruídos excepcionalmente altos, seus estereocílios ficam lesados e continuam enviando, por engano, informações sonoras às células do nervo auditivo. No caso de um show de rock e uma exibição de fogos de artifício, o zumbido acontece porque as pontas de alguns estereocílios realmente se romperam. Você ouve aquelas correntes falsas no zumbido na cabeça, chamadas de tinido. Entretanto, como você pode desenvolver novamente essas pequenas pontas em aproximadamente 24 horas [fonte: Preuss (em inglês)], o zumbido normalmente é temporário.

Ruidos e a Prevenção:

* EFEITOS DO RUÍDO AO ORGANISMO
Alterações menstruais e impotência sexual; insônia; zumbido no ouvido; estreitamento
dos vasos sangüíneos e aumento da pressão arterial; contração dos músculos; ansiedade
e tensão.
* COMO FUNCIONA O NOSSO OUVIDO:
As ondas sonoras do ruído penetram pelo canal auditivo, movimentam os ossículos do
ouvido médio, o martelo, a bigorna e o estribo, transmitindo vibrações e estimulando a
cóclea, onde encontram-se localizadas as células auditivas. Por serem constituídas de
tecido nervoso, uma vez destruídas, não se regeneram originando perdas progressivas da
capacidade auditiva.
* COMO PROTEGER-SE DO RUÍDO:
Uma maneira de se proteger dos efeitos do ruído é a utilização de protetores auditivos de
modo habitual e permanente durante toda jornada de trabalho.
* HIGIENIZAÇÃO DO PROTETOR AURICULAR :
Deve ser lavado diariamente com água morna e sabão neutro.
COMO COLOCAR O PROTETOR AURICULAR
Após lavar as mãos, passe o braço por trás da cabeça, puxe a orelha para cima e para o
lado inserindo o protetor segurando firmemente a haste, observando que as três flanges
estejam inseridas no canal auditivo. Faça o mesmo procedimento em ambas orelhas

* OS RISCOS QUÍMICOS: Em nossa vida diária, seja em casa ou no trabalho, existem situações em que
estamos expostos à produtos químicos. O trabalho, às vezes, se apresenta como uma situação mais
perigosa em função dos produtos que manuseamos ou utilizamos durante a limpeza dos equipamentos,
paredes e pisos das seções.
O manuseio de produto químico sem identificação e/ou por pessoa sem orientação adequada, compromete
a segurança e a saúde das pessoas e a produtividade da propriedade.
Esses riscos podem afetar o trabalhador a curto, médio ou longo prazos, provocando acidentes com lesões
imediatas e/ou doenças chamadas profissionais ou do trabalho.
* A presença de produtos químicos no local de trabalho não quer dizer que, obrigatoriamente, existe perigo
para a saúde. Isso depende da composição de muitas condições como a natureza do produto, sua
concentração, tempo e intensidade que a pessoa fica exposta a eles.

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Precauções Padrão:

Lavagem das mãos é sempre necessária após contaminação com material biológico e imediatamente a retirada das luvas
Precauções dever ser tomadas para prevenir acidentes durante procedimentos, limpeza de instrumentais e descarte de pérfuro-cortantes

Riscos Químicos e Biológicos :

Risco
É a probabilidade de ocorrer um evento bem definido no espaço e no tempo, que causa dano à saúde, às unidades operacionais ou dano econômico/financeiro


Perigo
É a expressão de uma qualidade ambiental que apresente características de possível efeito maléfico para a saúde e/ou meio ambiente


Na presença de um perigo não existe risco zero, porém existe a possibilidade de minimizá-lo ou alterá-lo para níveis considerados aceitáveis

SUBSTÂNCIAS E PRODUTOS DE RISCO NAS UNIDADES DE SAÚDE:

Manipulação com exposição aguda e crônica

Quimioterápicos Antineoplásicos
Antibióticos
Hormônios
Anestésicos
Psicoativos
Corantes e Fixadores
Saneantes e Desinfectantes
Solventes

RISCO OCUPACIONAL DE EXPOSIÇÃO AOS MEDICAMENTOS DE RISCO (ASHP)

Medicamentos e drogas de risco manuseadas como inócuos (eletrólitos, vitaminas), levam à contaminação do manipulador e do meio ambiente
Da contaminação resulta a absorção pelos profissionais de saúde. A absorção é pequena, exceto em situações de grande exposição
O dano é cumulativo. Profissionais que preparam ou administram muitas e altas doses desses medicamentos por longos períodos de tempo (enfermeiros-oncologistas e de transplantes, farmacêuticos dos centros de soluções intravenosas) são os mais expostos

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Para reduzir o desconforto decorrente do trabalho sentado junto a máquinas ou terminais de computador, recomenda-se:

>As condições da tela ou lente devem ser ajustadas cuidadosamente, de forma a
compatibilizá-las com a visão individual;
>A posição da tela e a distância entre esta e os olhos devem ser ajustáveis
individualmente;
>A iluminação deve ser adequada ao tipo de trabalho que está sendo realizado para
evitar ofuscamento ou reflexos. Certas atividades exigem uma iluminação
complementar ou especial;
>As jornadas de trabalho deverão contar pausas para repouso visual; e
o assento da cadeira de trabalho deverá ter uma altura ajustável, para que cada
pessoa possa trabalhar na posição mais confortável possível.

A Importância de conhecer os Riscos no ambiente de Trabalho:

Avaliação de riscos
Formas de avaliar os riscos
Os locais de trabalho, pela própria natureza da atividade desenvolvida e pelas
características de organização, relações interpessoais, manipulação ou exposição a
agentes físicos, químicos, biológicos, situações de deficiência ergonômica ou riscos de
acidentes, podem comprometer a do trabalhador em curto, médio e
longo prazo, provocando lesões imediatas, doenças ou a morte, além de prejuízos de
ordem legal e patrimonial para a empresa.
É importante salientar que a presença de produtos ou agentes nocivos nos locais de
trabalho não quer dizer que, obrigatoriamente, existe perigo para a saúde. Isso vai
depender da combinação ou inter-relação de diversos fatores, como a concentração e a
forma do contaminante no ambiente de trabalho, o nível de toxicidade e o tempo de
exposição da pessoa. Entretanto, na visão da prevenção, não existem micro ou pequenos
riscos, o que existem são micro ou pequenas empresas.
Desta forma, em qualquer tipo de atividade laboral, torna-se imprescindível a necessidade
de investigar o ambiente de trabalho para conhecer os riscos a que estão expostos os
trabalhadores.
É o processo de estimar a magnitude dos riscos existentes no ambiente e decidir se um
risco é ou não tolerável.
Para investigar os locais de trabalho na busca de eliminar ou neutralizar os riscos
ambientais, existem duas modalidades básicas de avaliação. A avaliação qualitativa,
conhecida como preliminar, e a avaliação quantitativa, para medir, comparar e estabelecer
medidas de eliminação, neutralização ou controle dos riscos.

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Hígiene e Segurança do trabalhador:

A higiene do trabalho compreende normas e procedimentos adequados para proteger a integridade física e mental do trabalhador, preservando-o dos riscos de saúde inerente às tarefas do cargo e ao ambiente físico onde são executadas.
A higiene do trabalho está ligada ao diagnóstico e à prevenção das doenças ocupacionais, a partir do estudo e do controle do homem e seu ambiente de trabalho. Ela tem caráter preventivo por promover a saúde e o conforto do funcionário, evitando que ele adoeça e se ausente do trabalho. Envolve, também, estudo e controle das condições de trabalho.
A iluminação, a temperatura e o ruído fazem parte das condições ambientais de trabalho. Uma má iluminação, por exemplo, causa fadiga à visão, afeta o sistema nervoso, contribui para a má qualidade do trabalho podendo, inclusive, prejudicar o desempenho dos funcionários. A falta de uma boa iluminação também pode ser considerada responsável por uma razoável parcela dos acidentes que ocorrem nas organizações. Envolvem riscos os trabalhos noturnos ou turnos, temperaturas extremas - que geram desde fadiga crônica até incapacidade laboral.
Um ambiente de trabalho com temperatura e umidade inadequadas é considerado doentio. Por isso, o funcionário deve usar roupas adequadas para se proteger do que “enfrenta” no dia-a-dia corporativo. O mesmo ocorre com a umidade. Já o ruído provoca perca da audição e quanto maior o tempo de exposição a ele maior o grau da perda da capacidade auditiva. A segurança do trabalho implica no uso de equipamentos adequados para evitar lesões ou possíveis perdas.
É preciso, conscientizar os funcionários da importância do uso dos EPIs, luvas, máscaras e roupas adequadas para o ambiente em que eles atuam. Fazendo essa ação específica, a organização está mostrando reconhecimento ao trabalho do funcionário e contribuindo para sua melhoria da qualidade de vida. Ao invés de obrigar os funcionários a usarem, é melhor realizar esse tipo de trabalho de conscientização, pois o retorno será bem mais positivo.
Já ouvi muitos colaboradores falarem, por exemplo, que os EPIs e as máscaras incomodam e, alguma vezes, chagaram a pedir aos gestores que usassem os equipamentos para ver se era bom. Ora, na verdade os equipamentos incomodam, mas o trabalhador deve pensar o uso desses que é algo válido, pois o ajuda a prevenir problemas futuros.
Na segurança do trabalho também é importante que a empresa forneça máquinas adequadas, em perfeito estado de uso e de preferência com um sistema de travas de segurança. É fundamental que as empresas treinem os funcionários e os alertem em relação aos riscos que máquinas podem significar no dia-a-dia. Caso algum funcionário apresente algum problema de saúde mais tarde ou sofra algum acidente, a responsabilidade será toda da empresa por não ter obrigado o funcionário a seguir os procedimentos adequados de segurança. Caso o funcionário se recuse a usar os equipamentos que o protegerão de possíveis acidentes, a organização poderá demiti-lo por justa causa.
A prevenção dessas lesões/acidentes podem ser feitas através de:
- Estudos e modificações ergonômicas dos postos de trabalho.
- Uso de ferramentas e equipamentos ergonomicamente adaptados ao trabalhador.
- Diminuição do ritmo do trabalho.
- Estabelecimento de pausas para descanso.
- Redução da jornada de trabalho.
- Diversificação de tarefas.
- Eliminação do clima autoritário no ambiente de trabalho. - Maior participação e autonomia dos trabalhadores nas decisões do seu trabalho.
- Reconhecimento e valorização do trabalho.
- Valorização das queixas dos trabalhadores.

É preciso mudar os hábitos e as condições de trabalho para que a higiene e a segurança no ambiente de trabalho se tornem satisfatórios. Nessas mudanças se faz necessário resgatar o valor humano. Nesse contexto, a necessidade de reconhecimento pode ser frustrada pela organização quando ela não valoriza o desempenho. Por exemplo, quando a política de promoção é baseada nos anos de serviço e não no mérito ou, então, quando a estrutura salarial não oferece qualquer possibilidade de recompensa financeira por realização como os aumentos por mérito.
Se o ambiente enfatizar as relações distantes e impessoais entre os funcionários e se o contato social entre os mesmos for desestimulado, existirão menos chances de reconhecimento. Conforme Arroba e James (1988) uma maneira de reconhecer os funcionários é admitir que eles têm outras preocupações além do desempenho imediato de seu serviço.
Uma outra causa da falta de reconhecimento dos funcionários na organização são os estereótipos, pois seus julgamentos não são baseados em evidências ou informações sobre a pessoa. A partir do momento que as pessoas fazem parte de uma organização podem obter reconhecimento positivo ou negativo. Os grupos de trabalho, por exemplo, podem satisfazer ou frustrar as necessidades de reconhecimento.
Pois, a importância do reconhecimento é que a partir do momento que a organização está preocupada com a higiene e a segurança do trabalhador, ele está sendo valorizado. E quando os colaboradores percebem o fato de serem valorizados, reconhecidos isso os torna mais motivados para o trabalho.

Combustão:

Combustão é uma reação química, na qual uma substância
combustível reage com o oxigênio, ativada pelo calor (elevação de temperatura),
emitindo energia luminosa (fogo), mais calor e outros produtos.
A combustão pode ser classificada em:
a) Combustão Lenta: Ocorre quando a oxidação de uma determinada substância
não provoca liberação de energia luminosa nem aumento de temperatura. Ex:
ferrugem, respiração, etc.
b) Combustão Viva: Ocorre quando a reação química de oxidação libera energia
luminosa e calor sem aumento significativo de pressão no ambiente. Ex: Queima de
materiais comuns diversos.
c) Combustão Muito Viva: Ocorre quando a reação química de oxidação libera
energia e calor numa velocidade muito rápida com elevado aumento de pressão no
ambiente. Ex: Explosões de gás de cozinha, Dinamite, etc.
Para fins didáticos, nesse curso, adotar-se-á o triângulo do fogo como
elemento de estudo da combustão, atribuindo-se, a cada lado, um dos elementos
essenciais à combustão.

Combustível:

Combustível
É toda substância capaz de queimar, servindo de campo de
propagação do fogo. Para efeito prático as substâncias foram divididas em
combustíveis e incombustíveis, sendo a temperatura de 1000ºC para essa divisão,
ou seja, os combustíveis queimam abaixo de 1000ºC, e os incombustíveis acima de
1000ºC, isto se deve ao fato de, teoricamente, todas as substâncias poderem entrar
em combustão (queimar).
Os materiais combustíveis maus condutores de calor, madeira por
exemplo, queimam com mais facilidade que os materiais bons condutores de calor
como os metais. Esse fato se deve a acumulação de calor em uma pequena zona,
no caso dos materiais maus condutores, fazendo com que a temperatura local se
eleve mais facilmente, já nos bons condutores, o calor é distribuído por todo
material, fazendo com que a temperatura se eleve mais lentamente.
Os combustíveis podem estar no estado sólido, liquido e gasoso, sendo
que a grande maioria precisa passar para o estado gasoso, para então se
combinarem o comburente e gerar uma combustão. Os combustíveis apresentam
características conforme o seu estado físico, conforme vemos abaixo:
Sólidos Ex: Madeira, Tecido, Papel, Mato, etc.
Líquidos Ex: Gasolina, Álcool Etílico, Acetona, etc.
Gasosos Ex: Acetileno, GLP, Hidrogênio, etc.

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