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domingo, 31 de outubro de 2010

Técnico de segurança do trabalho:

Descrição resumida: Orienta e coordena o sistema de segurança do trabalho, investigando riscos e causas de acidentes e analisando esquemas de prevenção, para garantir a integridade do pessoal e dos bens de uma empresa:
Descrição detalhada: inspeciona locais, instalações e equipamentos da empresa, observando as condições de trabalho, para determinar fatores e riscos de acidentes; estabelece normas e dispositivos de segurança, sugerindo eventuais modificações nos equipamentos e instalações e verificando sua observância, para prevenir acidentes; inspeciona os postos de combate a incêndios, examinando as mangueiras, hidrantes, extintores e equipamentos de proteção contra incêndios, para certificar-se de suas perfeitas condições de funcionamento; comunica os resultados de suas inspeções, elaborando relatórios, para propor a reparação ou renovação do equipamento de extinção de incêndios e outras medidas de segurança; investiga acidentes ocorridos, examinando as condições da ocorrência, para identificar suas causas e propor as providências cabíveis; mantém contatos com os serviços médico e social da empresa ou de outra instituição, utilizando os meios de comunicação oficiais, para facilitar o atendimento necessário aos acidentados; registra irregularidades ocorridas, anotando-as em formulários próprios e elaborando estatísticas de acidentes, para obter subsídios destinados à melhoria das medidas de segurança; instrui os funcionários da empresa sobre normas de segurança, combate a incêndios e demais medidas de prevenção de acidentes, ministrando palestras e treinamento, para que possam agir acertadamente em casos de emergência; coordena a publicação de matéria sobre segurança no trabalho, preparando instruções e orientando a confecção de cartazes e avisos, para divulgar e desenvolver hábitos de prevenção de acidentes; participa de reuniões sobre segurança no trabalho, fornecendo dados relativos ao assunto, apresentando sugestões e analisando a viabilidade de medidas de segurança propostas, para aperfeiçoar o sistema existente.

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Planejar seria extrapolar para o futuro.Devemos ter sempre em mente esta idéia, quando estamos planejando; verificar quais as conseqüências futuras deste planejamento, quais as implicações para a nossa e para outras gerações da implantação desta nova tecnologia. Historicamente, sabe-se que os motores de combustãointerna, a ciclo Otto, foram planejados para a utilização do álcool Receios de dependências de países tropicais em relação a noções mais desenvolvidas, levou os técnicos da época a procurarem alternativas. A gasolina, pela sua baixa octanagem, não permitia a taxa de compressão necessária e para se conseguir uma octanagem de melhor qualidade, o preço de fabricação tornava- se proibitivo.Eis que surgeotetraetila de chumbo, que possibilitou a redução de custos da gasolina, tornando-a competitiva e ate mais barata que o álcool. Quanto ao planejamento e à tecnologia, nada temos a opor. Entretanto, foi esquecido ou ignorado o fator humano. Sendo a gasolina um produto altamente tóxico e cancerígeno, esta causando danosa toda a vida animal e vegetal do planeta. Esta exemplo, escolhido pela sua atualidade, bem pode mostrar como o homem do planejamentodeve deter-se em todas as minúcias de um problema, não focalizando exclusivamente tecnologia, que deve existir para beneficiarohomem, nunca para prejudicá-lo
Para o homem, o trabalho sempre representou uma necessidade básica de sobrevivência, porque é somente trabalhando que melhor desenvolve suas aptidões, quer seja ela, física, intelectual e moral. Como recompensa recebe uma série de benefícios que lhe dão o conforto, o bem estar, a saúde, a educação, o lazer e o status que o qualificarão perante sua comunidade e em toda a sociedade. Em qualquer tipo de trabalho sempre haverá riscos. Estes riscos podem ser de vários tipos e ter vários sentidos e entre eles o risco de acidente no trabalho. A segurança do trabalho é a matéria que visa educar, normatizar, criar procedimentos que levem à eliminação dos riscos de acidentes. Para que tenha o efeito esperado, deve fazer parte da política das empresas, para que cumpram e façam cumprir todas as normas e procedimentos de segurança,saúde e qualidade de vida, educando-os com seriedade e respeito para, principalmente, não colocar em risco o que é mais sublime no ser humano: a vida. Segurança do trabalho é acima de tudo respeito à vida. Educar em segurança do trabalho é acender uma luz para eliminar um dos mais terríveis tipos de acidentes: a ignorância. De que adianta belas políticas, objetivos, metas, planos, reuniões e mais reuniões se não fizer parte do contexto a valorização humana.
Pensando no mercado de trabalho, mais especificamente nas empresas que estão aportando em Pernambuco por causa do Porto de Suape, o Departamento de Engenharia Mecânica da UFPE, está oferecendo um Curso de Engenharia de Segurança do Trabalho. Com um total de 780 horas de duração, o curso objetiva capacitar graduados em engenharia ou arquitetura na área de Segurança do Trabalho.

O programa conta com aulas de gerência de riscos; desmonte de rochas; ergonomia; legislação e normas técnicas; psicologia na engenharia de segurança, comunicação e treinamento; administração aplicada à engenharia de segurança; proteção do meio-ambiente; higiene do trabalho; proteção e controle de riscos em máquinas, equipamentos e instalações; proteção contra incêndios e explosões; entre outras. O curso terá início em dois de agosto desse ano.

terça-feira, 19 de outubro de 2010

O mapa de riscos é uma representação dos problemas potenciais à saúde que existem no ambiente de trabalho. Essa técnica de apresentação dos riscos foi desenvolvida há cerca de 30 anos pelos trabalhadores italianos.
Para elaborar um mapa, os trabalhadores devem seguir alguns procedimentos, como, por exemplo, fazer um reconhecimento de todos os ambientes de trabalho do estabelecimento; saber o que é feito, como e quanto é feito em cada local de trabalho. Depois, devem fazer uma representação, como a planta de uma casa, dos diversos locais de trabalho. Além disso, os trabalhadores devem listar todos os materiais, equipamentos, ferramentas e utensílios utilizados na execução das tarefas realizadas em cada local representado em planta e relacionar todos os riscos existentes.
Para a representação gráfica dos riscos existentes nos locais de trabalho, são utilizados círculos de diferentes tamanhos e cores. O seu objetivo é informar e conscientizar os trabalhadores pela fácil visualização desses riscos. É um instrumento que pode ajudar a diminuir a ocorrência de acidentes do trabalho. Objetivo que interessa a companhia e seus funcionários, uma vez que estabelece o diagnóstico da situação de segurança e saúde no trabalho na empresa.
Objetiva, ainda, possibilitar, durante sua elaboração, a troca e a divulgação de informações entre os trabalhadores, bem como estimular sua participação nas atividades de prevenção.
Como resultados finais, deve-se esperar dos Mapas de Riscos:
Informar sobre as áreas sujeitas e riscos de acidentes na empresa;
Conscientizar os empregadores e empregados sobre a necessidade de se diminuírem os graus de riscos, ou elimina-los em determinadas áreas da empresa;
Alertar para necessidade da adoção de medidas de proteção nas áreas onde os riscos não podem ser eliminados;
Induzir o estabelecimento de metas e prioridades para a prevenção de acidentes;
Reduzir os riscos e doenças nos locais de trabalho.
Histórico:

As condições de trabalho, historicamente são fontes de riscos geradoras de acidentes, doenças, incapacidade e morte para os trabalhadores. Hoje, mais do que nunca, o conhecimento científico e técnico pode ser um instrumento valioso na prevenção dos riscos e na avaliação das condições de trabalho, causas determinantes de danos à saúde dos trabalhadores.
No final dos anos 60 e início da década de 70 o movimento sindical italiano definiu como uma de suas prioridades a luta pela democratização dos locais de trabalho e a defesa da saúde no trabalho, isto porque os anos 60 na Itália apresentavam um gravíssimo quadro da falta de condições de trabalho, 7 mortes por dia. A ação sindical foi dirigida ao controle do processo de trabalho e à conquista de um poder real dos trabalhadores, de suas representações nos locais de trabalho e dos sindicatos, na busca de soluções para os graves problemas da nocividade, objetivando transformar o local de trabalho em um ambiente seguro e um espaço democrático.
Trabalhadores, Conselhos de Fábrica, Sindicatos e técnicos se aliaram desenvolvendo uma metodologia de intervenção nas condições de trabalho que veio a ser chamada de Modelo Operário Italiano, o qual se baseia em três princípios: grupo homogêneo, não delegação e validação consensual. Concretamente criaram uma técnica de amostragem ou esquema de análise chamada Mapa de Risco.

No Brasil a metodologia começou a ser utilizada no início dos anos 80 com a troca de experiência entre sindicalistas, técnicos brasileiros e italianos e, de forma mais sistemática, a partir de 1990 através do INSTCUT, que desenvolveu, com base em estudos práticos, a metodologia do Mapa de Risco tendo como referência a experiência sindical italiana.
O Diário Oficial da União de 20 de agosto de 1992 publicou uma portaria do Departamento Nacional de Segurança e Saúde do Trabalhador (DNSST) implantando a obrigatoriedade da elaboração de Mapas de Riscos pelas Comissões Internas de Prevenção de Acidentes (CIPAS) nas empresas.

O Mapa de Risco é uma representação gráfica (esboço, croqui, layout ou outro), de uma das partes ou de todo o processo produtivo da empresa, onde se registram os riscos e fatores de risco a que os trabalhadores estão sujeitos e que são vinculados, direta ou indiretamente, ao processo e organização do trabalho e às condições de trabalho.

O registro dos fatores de risco no desenho deve ser feito da forma mais simples possível, para que seja facilmente entendido por todos aqueles que o consultarem. Os riscos e fatores de risco podem ser registrados através de figuras, cores, ou outros símbolos que os trabalhadores considerarem a forma mais fácil de ser entendida. A representação adotada deve ser compreendida e usada por todos, de forma a tornar homogêneo os registros e as análises.
O mapa deve ser colocado em um local visível para alertar aos trabalhadores sobre os perigos existentes naquela área. O idéia é que o levantamento seja feito por todos os funcionários da seção, com isso fazem seleção apontando aos Cipeiros os principais problemas constatados. Levantado o risco, ele deverá ser classificado a partir de sua interpretação entre risco pequeno, médio ou grande. Na planta da seção, exatamente no local onde se encontra o risco - que pode ser uma máquina, por exemplo - deve ser colocado o círculo no tamanho avaliado pela CIPA e na cor correspondente à tabela abaixo...


As intensidades serão representados por círculos:

Risco Leve

Risco Médio

Risco Elevado

A empresa receberá o levantamento e terá 30 dias para analisar e negociar com os membros da CIPA ou do Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho (SESMT), se houver, prazos para providenciar as alterações propostas. Caso estes prazos sejam descumpridos, a CIPA deverá comunicar a Delegacia Regional do Trabalho.

Os tipos de Riscos serão identificados por suas cores padronizadas:
Biológicos.

marrom
Ergonômicos.

amarelo
Físicos.

verde
Mecânicos.

azul
Químicos.

vermelho

Observações:
O levantamento de dados deverá ser feito em cada setor da empresa e a representação gráfica também.

Os riscos deverão ser descritos ao lado dos seus respectivos círculos.
Embasamento legal:
Portaria nº. 05 de 17/08/1992.

Finalidade:
Divulgar, de uma maneira simplificada, os riscos existentes nos ambientes de trabalho;

Quem confecciona:
Pessoal ligado à Segurança do Trabalho dentro da empresa (SESMT e CIPA principalmente).

Vantagens:
Como o mapa de risco deverá ficar exposto em um local visível, os funcionários, ao visualizarem o mapa, serão lembrados dos riscos aos quais estão expostos, incentivando assim uma maior conscientização dos trabalhadores e uma maior adesão aos planos prevencionistas. Outra vantagem é a informação fácil à pessoas que não são do setor ou até mesmo da empresa (visitantes), dos riscos aos quais estão expostos ao transitarem naquela área.

Fonte de dados:
Os dados para elaboração do Mapa de Risco deverão ser retirados do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA) e de um levantamento detalhado de itens como: queixas mais freqüentes dos trabalhadores, acidentes do trabalho já ocorridos no setor, doenças ocupacionais já diagnosticadas no setor e causas mais freqüentes de ausência no trabalho.


TIPO DE RISCO

Químico

Físico

Biológico

Ergonômico

Mecânico

COR

Vermelho

Verde

Marrom

Amarelo

Azul

Agentes Causadores

Fumos metálicos
e vapores

Ruído e ou som
muito alto

Microorganismos
(Vírus, bactérias, protozoários)

Má postura do corpo
em relação ao posto
de trabalho

Equipamentos inadequados, defeituosos ou inexistentes

Gases asfixiantes
H, He, N eCO2

Oscilações e vibrações mecânicas

Lixo hospitalar, doméstico e de animais

Trabalho estafante
e ou excessivo

Máquinas e equipamento
sem Proteção e ou manutenção

Pinturas e
névoas em geral

Ar rarefeito
e ou vácuo

Esgoto, sujeira,
dejetos

Falta de Orientação
e treinamento

Risco de queda de nível,
lesões por impacto de objetos

Solventes
(em especial os voláteis)

Pressões elevadas

Objetos contaminados

Jornada dupla e ou
trabalho sem pausas

Mau planejamento
do lay-out e ou
do espaço físico

Ácidos, bases,
sais, álcoois, éters, etc

Frio e ou calor

Contágio pelo ar
e ou insetos

Movimentos repetitivos

Cargas e transportes
em geral

Reações químicas

Radiação

Picadas de animais (cães, insetos, repteis, roedores, aracnídeos, etc)

Equipamentos
inadequadoe e
não ergonômicos

Risco de fogo,
detonação de explosivos,
quedas de objetos

Ingestão de produtos durante pipetagem

Aerodispersóides
no ambiente
(poeiras de vegetais e minerais)

Alergias, intoxicações e quiemaduras causadas por vegetais

Fatores psicologicos
(não gosta do trabalho, pressão do chefe, etc)

Risco de choque elétrico
(correte contínua e alternada)

terça-feira, 12 de outubro de 2010

CUIDADOS NA PRAIA

Nade apenas em áreas supervisionadas por Guarda-Vidas;
Nunca nade sozinho;
Consulte o Guarda-Vidas para saber as condições para o banho e para o surf antes de entrar na água;
Informe qualquer irregularidade observada ao Guarda-Vidas;
Se for pego por uma corrente, nada diagonalmente a ela até conseguir escapar;
Chame por socorros ou faça sinais se não conseguir sair da corrente;
Nunca finja ter necessidade de socorro;
Não substitua sua falta de conhecimento em natação por objetos flutuantes;
Não leve objetos quebráveis para a praia e, se encontrá-los, coloque - os nas cestas de lixo;
Não mergulhe em águas desconhecidas ou quebrando raso;
Não superestime sua capacidade de nadar saindo para longe, a não ser que o percurso seja paralelo à praia e de fácil socorro;
Observe sempre o movimento das crianças, mesmo quando o Guarda-Vidas estiver perto;
Não nade perto do píer ou estacas;
Evite ingerir bebidas alcoólicas ou alimentos pesados antes e durante o banho de mar;
Não jogue areia nos outros nem participe de brincadeiras agressivas;
Evite qualquer forma de vida marinha desconhecida ou agressiva;
Fale com o Guarda-Vidas apenas o indispensável, para não distrair sua atenção;
Respeite o julgamento e a experiência de um Guarda-Vidas treinado, seguindo suas instruções e não interferindo em seu trabalho;
Ao encontrar crianças perdidas na praia, conduza-as ao posto de atendimento mais próximo;
Não deixe que sua audácia sobreponha sua perícia.

Algumas Maneiras de Prevenir Acidentes:

O elevador é uma máquina de transporte extremamente útil, mas seu uso requer cuidados para evitar acidentes, que muitas vezes são fatais.


O que você não deve fazer:

Puxar a porta do pavimento sem a presença da cabine no andar;
Apressar o fechamento das portas;
Apertar várias vezes o botão de chamada;
Chamar vários elevadores ao esmo tempo;
Fumar dentro do elevador;
Fazer movimentos bruscos dentro do elevador;
Lotar o elevador com o peso acima do permitido;
Bloquear o fechamento das portas com objetos.
As crianças devem usar o elevador com segurança. O elevador não é lugar de brincadeiras, portanto oriente as crianças para:

Não acionar os botões desnecessariamente;
Não dar pulos ou fazer movimentos bruscos dentro da cabine;
Nunca colocar as mãos na porta;
Não entrar primeiro no elevador, assim que a porta se abre;
Exija o responsável pelo prédio que o acesso à porta do elevador seja bloqueado quando ele estiver em reparos ou revisão técnica.


Em caso de incêndio:

Não utilize os elevadores;
O abandono do edifício deve ser feito pelas escadas, obedecendo ao plano de abandono.


Se o elevador parar entre andares, os ocupantes devem:

Manter a calma, pois o perigo não é iminente;
Acionar o botão de alarme e/ou utilizar o interfone para pedir ajuda;
Solicitar que chamem o zelador e, se necessário, a empresa conservadora ou o Corpo de Bombeiros (disque 193);
Aguardar com calma.

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